Depois do silêncio, retomo sucintamente: imaginar como deveria ser, deambular sobre o cenário ideal que teima em chegar, reduz e elimina a possibilidade de viver intensamente a minha vida.
A MINHA vida, a minha dor, a minha alegria, as minhas vitórias, as minhas derrotas.
A aventura da vida é esta: levar a sério, cumprir o ímpeto de humanidade que resta do coração de um homem que se implica verdadeiramente com a dramaticidade do real.
1 comentário:
Cara Kate
Concordo inteiramente consigo e vejo que em si a luz opera. Basta de teorias, o Homem precisa de reagir, para que entre os elementos da sociedade se chegue à igualdade. O Drama do real é a miséria humana e nós propomos-lhe um combate, defendemos uma revolução em nome do Homem, por via da força se tal o exigir. A própria instituição da Igreja Católica admite a pena de morte e admite que se mate em legitima defesa, portanto admite-se que se possa sacrificar uma vida em nome de valores maiores, como é claramente o maior, a liberdade e igualdade, como você parece reconhecer. Vejo que em si habita o espírito de reacção à injustiça social desta sociedade capitalista. Já Tomás de Aquino, filósofo italiano do século XIII defendia que uma revolução se justificava se em prol das consequências daí resultantes se se conseguisse alcançar uma diminuição dos males que sofre a sociedade.
Despeço-me de sim com uma salvação ao ideal de uma sociedade igualitária mais Humanista.
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