terça-feira, março 31, 2009

"E tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus"




Desde que o Santo Padre Bento XVI foi escolhido para a Cátedra de Pedro os ataques à sua pessoa têm sido incessantes. Isto porque se nos últimos anos de pontificado do grande Papa, o Servo de Deus João Paulo II era possível disfarçar a sua total fidelidade a Cristo e á Igreja, com o Papa Bento XVI isso é impossível.

Durante anos, enquanto Cardeal, o Papa foi o responsável por travar as grandes heresias que apareceram no pontificado de João Paulo II. Um pouco à imagem de Percival, o Cardeal Ratzinger foi sempre o cavaleiro de João Paulo II e da Santa Madre Igreja. Por isso mesmo foi e é odiado pelos meios de comunicação social e pelos pseudo-intelectuais.

Antes de tudo é preciso perceber que não se pode separar Bento XVI de João Paulo II. Embora com estilos diferentes, o actual Papa é verdadeiramente o sucessor do seu amatíssimo predecessor. Sua Santidade não terá as capacidades de comunicação que tornaram o grande Papa João Paulo II um ídolo mundial, mas é totalmente fiel à memória da sua pessoa e do seu pontificado.

A imagem que os jornais tentam passar do Santo Padre é falsa. E neste tempo em que todos vêm e lêem os jornais, a maior parte dos católicos não se dá ao trabalho de ler o que realmente diz o Papa. Criticam com ar sensato e sábio as decisões do Bispo de Roma sem lerem os seus discursos ou conhecerem os seus actos.

Mas para além disso é necessário que os católicos percebam uma coisa. O sucessor de Pedro é escolhido pelo Espírito Santo. Aquele que ocupa a Cátedra de Pedro é quem Deus designa. Embora o faça através dos homens, a escolha é do Espírito Santo.

Por isso todos os católicos, gostem mais ou menos do Papa, lhe devem fidelidade. É impossível estar na Igreja e não estar com o Papa. Pode-se até não gostar da pessoa que ocupa o lugar, mas se não estivermos em comunhão com Pedro então não estamos em comunhão com Cristo.

O pontificado de Bento XVI é um pontificado de confirmação. Em tempos de crise, em que a perseguição se vai tornando cada vez mais próxima, o Papa exige cada vez mais que a adesão a Cristo não seja um sentimento mas um adesão total da razão à graça da Fé. Mas isto gera cristãos firmes na fé e pronto a dar a vida por Cristo. E isto o mundo não consegue suportar.

SEMPER FIDELIS!

quinta-feira, março 26, 2009

Esperança

Li hoje no Público a notícias de dois suicídios por causa da crise. Para além destas duas mortes, o jornal noticiava vários actos de violência, que parecem crescer com a crise.

Diante destas noticias perguntei-me: de facto o que é a Esperança? Como diria Péguy, como é possível olhar o mundo e pensar que amanhã será melhor? Diante da crise, da violência, do autoritarismo crescente o que nos permite ter Esperança?

De facto, ou encontramos algo que encerra em si uma promessa para o futuro ou somos meros sonhadores. E se sonhámos acabamos desfeitos perante a inevitabilidade da vida.

Ou de facto Cristo é uma presença real assim como a sua promessa de vida Eterna, ou então estamos, para usar o calão, lixados.

Liturgia




"Numa resposta às críticas que foram feitas a Bento XVI pelas suas considerações sobre as celebrações litúrgicas neste continente, o Osservatore Romano refere que o Papa “só recordou que não se deve perder a solenidade, a integridade e a compostura da própria celebração”.


Bento XVI defendeu em Yaoundé que “é essencial que a alegria” manifestada nas celebrações africanas, tradicionalmente “festivas e animadas, exprimindo o fervor dos fiéis”, não seja “obstáculo, mas meio para entrar em diálogo e comunhão com Deus, através de uma real interiorização das estruturas e palavras de que se compõe a liturgia”.



Durante a visita do Papa a África, o pouco tempo que não foi gasto a falar dos preservativos foi usado para criticar o facto do Papa ter celebrado missa em Latim. Segundo estes novos especialista em liturgia o Santo Padre é "eurocêntrico" e não respeita a cultura africana.

É pena que as pessoas falem do que não sabem. Primeiro, nas várias celebrações a que Bento XVI presidiu em África foram vários os momentos litúrgicos próprias da cultura local. Mas este é o ponto que menos importa. O que realmente importa é perceber para que serve a liturgia.

Está algo difundido a ideia de que a liturgia é, de algo modo, um elemento de espectáculo que serve para atrair multidões. As palmas, os canto em estilo pop, a letras sentimentais, servem para que as pessoas estejam entretidas durante as celebrações.

Mas não é para isso que serve a liturgia. Quanto mais não seja, porque se tentarmos transformar a missa num espectáculo perdemos claramente para a larga concorrência que existe nesse campo. Qualquer musical do La Feria vence um evangelho encenado na Igreja Paroquial.

A liturgia serve para nos centrar no sacramento que estamos a celebrar. Não é um espectáculo, mas um acto de devoção que nos ajuda a reconhecer a Graça Objectiva de Cristo. Por isso construir uma liturgia instintivamente mais apelativa pode até atrair pessoas algumas vezes, mas se distrai do essencial através de dislates sentimentais então as pessoas só permanecem enquanto dura o sentimento.

A mim têm-me ajudado muito modo como o Papa Bento XVI têm devolvido a liturgia à sua beleza e solenidade, que tanto me ajuda a mim a focar-me no essencial: a Presença misteriosa de Cristo na Eucaristia.



SEMPER FIDELIS!

Literatura Infatilizada

Ontem à noite entrei na Bertrand do Campo Pequeno para comprar um livro para o meu irmão Manel que fez oito anos. Como já lhe tinha dado dois livros de "As Crónicas de Narnia" pensei comprar-lhe o "Príncipe Caspian".

Entrei então na livraria e dirigi-me à secção de livros para crianças onde só encontrei o segundo e o sétimo livro das Crónicas. Perguntei à senhora se só tinham aqueles ao que ela me respondeu que como se vendiam muito bem nem sempre conseguiam repor o stock e por isso só tinham aqueles.

Procurei então o "Harry Potter e a Pedra Filosofal" mas nada. Só tinham também, mais uma vez, o segundo e o sétimo. Continuei à procura, a ver se via algum romance de capa e espada giro para um miúdo de oito anos. Mas nada, nem Sadonkam, nem Ilha do Tesouro, nem Robin Wood.

Pensei então na Enid Blyton, mas escusadamente. Havia vários livros de "Uma aventura" e de um clube dos quatro com ar bastante irritante. Mas o mais próximo da Enid Blyton eram os livros do Noddy.

Por fim lembrei-me de procurar por Sophia. Pensei que o "Cavaleiro da Dinamarca" era capaz de ser engraçado para o meu irmão. Como não encontrava nenhum livro de Sophia perguntei outra vez à senhora da livraria onde estavam (nunca me passou pela cabeça que uma livraria com tanto livro infantil estúpido não tivesse o "Cavaleiro da Dinamarca"). A resposta pronta da senhora foi que não tinham nenhum porque não trabalhavam com a Figueirinhas.

Não quero fazer um post do género arrogante literário "como é possível que não tenham Dostoievski no original" mas acho que não é admissível que a Bertrand tenha tanto livro infantil e não tenha livros básicos como os Cinco ou a Menina do Mar.

É natural que em Portugal se leia mal quando as próprias livrarias baixam os braços e só oferecem porcaria para os miúdos lerem.

Entrevista a Rose Busingye, responsável pelo Meeting Point de Kampala


Discutere del problema dell’Aids dalle redazioni dei giornali o dagli uffici politici delle varie istituzioni europee è una cosa; parlarne avendo negli occhi la situazione di decine di donne sieropositive, e dei loro figli che hanno preso il contagio, è tutt’altro affare. Rose Busingye dirige il Meeting Point di Kampala, un luogo di rinascita per 4 mila persone, tra malati e orfani, altrimenti condannate a vivere nel silenzio e nell’abbandono il loro destino di marchiate dall’Hiv.

In questo luogo di intensa umanità, le polemiche sull’uso del preservativo per abbattere il flagello dell’Aids giungono come un’eco lontana.



Rose, che effetto le fa sentire tante voci polemiche intorno a un problema col quale lei lotta ogni giorno?



Chi alimenta la polemica intorno alle dichiarazioni del Papa deve in realtà capire che il vero problema della diffusione dell’Aids non è il preservativo; parlare di questo significa fermarsi alle conseguenze e non andare mai all’origine del problema. Alla radice della diffusione dell’Hiv c’è un comportamento, c’è un modo di essere. E poi non dimentichiamo che la grande emergenza è prendersi cura delle tante persone che hanno già contratto la malattia, e per quelle il preservativo non serve.



Però resta il fatto che comunque si può fare qualcosa per evitare che il contagio si diffonda ulteriormente: in questo caso la prevenzione non è uno strumento utile?



Riporto un esempio, per far capire come veramente a volte non ci si rende conto della situazione in cui viviamo qui in Africa. Un po’ di tempo fa erano venuti alcuni giornalisti per fare un reportage sull’attività del Meeting Point: videro la condizione delle donne sieropositive che sono qui, e rimasero commossi. Decisero allora di rendersi utili, facendo un piccolo gesto per loro: regalarono alcune scatole di preservativi. Vedendo questo, una delle nostre donne, Jovine, li guardò e disse: «Mio marito sta morendo, e ho sei figli che tra poco saranno orfani: a cosa mi servono queste scatole che voi mi date?». L’emergenza di quella donna, e di tantissime altre come lei, è avere qualcuno che la guardi e le dica: «donna, non piangere!». È assurdo pensare di rispondere al suo bisogno con una scatola di preservativi, e l’assurdità è nel non vedere che l’uomo è amore, è affettività.



E per quanto riguarda invece le persone che possono avere rapporti con altre e diffondere il contagio?



Anche lì vale lo stesso discorso: bisogna innanzitutto guardare la loro umanità. Una volta stavamo parlando ai nostri ragazzi dell’importanza di proteggere gli altri, di evitare il contagio; uno di loro si mise a ridere, dicendo: «ma cosa me ne importa, chi sono gli altri? Chi sono le donne con cui vado?». E un altro diceva: «anch’io sono stato infettato, e allora?». L’Aids è un problema come tutti i problemi della vita, che non si può ridurre a un particolare. Bisogna innanzitutto partire dal fatto che bisogna essere educati, anche nel vivere la sessualità. Ma l’educazione riguarda innanzitutto la scoperta di sé stessi: la persona che è cosciente di sé, sa che ha un valore che è più grande di tutto. Senza la scoperta di questo valore – di sé e degli altri – non c’è nulla che tenga. Anche il preservativo, alla fine, può essere usato bene solo da una persona che abbia scoperto qual è il valore dell’umano, se ama veramente, e se è amato. Si pensa forse che dove il preservativo viene distribuito non prosegua il contagio dell’Aids? E poi in certi casi il discorso del preservativo, nelle condizioni in cui ci troviamo, può sembrare a tratti anche ridicolo.



In che senso?



Pochi giorni fa, ad esempio, abbiamo fatto vedere alle nostro donne che cos’è il preservativo, spiegando anche le istruzioni per l’uso: prima di usarlo bisogna lavarsi le mani, non ci deve essere polvere, deve essere conservato a una certa temperatura. Sono state loro stesse a interrompermi: lavarsi le mani, quando per avere un po’ d’acqua dobbiamo fare venti chilometri a piedi? E poi la polvere: anche qualche granello può essere pericoloso e rischiare di strappare il preservativo. Ma queste donne spaccano le pietre dalla mattina alla sera, e hanno la pelle delle mani screpolata e dura come la roccia! Per questo dico che si parla senza minimamente conoscere il problema e la condizione in cui ci troviamo.



Alla luce di questa diffusa ignoranza riguardo ai problemi reali della gente che vive in Africa, che effetto le fanno le polemiche contro il Papa?



Il Papa non fa altro che difendere e sostenere proprio quello che serve per aiutare questa gente: affermare il significato della vita e la dignità dell’essere umano. Quelli che lo attaccano hanno interessi da difendere, mentre il Papa di interessi non ne ha: ci vuole bene, e vuole il bene dell’Africa. Da lui non arrivano le mine che fanno saltare per aria i nostri ragazzi, i nostri bambini che fanno i soldati, che si trovano amputati, senza orecchie, senza bocca, incapaci di deglutire la saliva: e a loro cosa diamo, i preservativi?



In effetti l’Aids non è certo l’unico problema che attanaglia l’Africa.



Ci sono moltissimi altri problemi e situazioni tragiche su cui c’è totale indifferenza. Quando qualche anno fa c’è stato il genocidio del Ruanda tutti stavano a guardare. Qui vicino c’è un paese piccolissimo, che poteva essere protetto, e non si è fatto nulla: lì c’erano i miei parenti, e sono morti tutti in modo disumano. Non si è mosso nessuno, e adesso vengono qui con i preservativi. Ma anche a livello di malattie vale lo stesso discorso: perché non ci portano le aspirine, o le medicine anti-malaria? La malaria è una malattia che qui miete più vittime rispetto all’Aids.



Qual è la situazione ora in Uganda riguardo alla diffusione dell’Aids?



In Uganda si stanno facendo grandi progressi, e il nostro presidente sta operando benissimo e ottenendo ottimi risultati. E il suo metodo non è puntare sulla diffusione dei preservativi, ma sull’educazione: ha istituito un ministero per questo, e ha mandato la gente in giro, nei villaggi di analfabeti per educarli a un cambiamento della vita. La moglie del presidente è stata qui da noi poco tempo fa, e ha detto con forza che il vero punto che può far cambiare la situazione è smettere di vivere come i cani o i gatti, che devono sempre soddisfare i loro istinti; e ha parlato del fatto che l’uomo è dotato di ragione, che lo rende responsabile di quello che fa. Se l’uomo rimane legato all’istinto come un animale, dargli un preservativo non serve a nulla. Questo è il metodo che sta dando risultati, e ha portato la diffusione dell’Aids in Uganda dal 18% della popolazione al 3%. Il metodo funziona, e il cuore del metodo è fare in modo che la gente si senta voluta bene. Lo vediamo qui al Meeting Point: quando le persone arrivano qua, non vogliono più andare via.

"Why we must all do God", Tony Blair, New Statesman




quarta-feira, março 25, 2009

Anunciação


Hoje é o dia em que se celebra a Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Hoje celebra-se o momento em que o Verbo se fez carne, permitindo assim ao homem estar ver a Deus.

Também neste dia celebravam os primeiros cristãos a morte de Jesus na cruz. Não sei porque motivo é assim (embora já tenha ouvido algumas explicações) mas de facto faz sentido celebrar estas festas no mesmo dia. Porque a morte de Jesus é o completar do seu nascimento. Foi para isso que Cristo veio: para redimir os nossos pecados através da sua vida oferecida em sacríficio.

Para falar deste dia não conheço melhor do que uma citação de "O Senhor dos Anéis". Tolkien considerava que os mitos não era apenas histórias inventadas, mas expressão daquilo que cada povo conseguia compreender da salvação sem a revelação divina. Por isso, embora a sua obra-prima se passe num mundo sem Cristo, toda a ideia da salvação está lá presente. Também por isso coloca a destruição do Anel no dia 25 de Março. Como diz Gandalf:

"(...) dia em que Sauron caiu e em que vocês foram salvos do fogo e trazidos ao rei(...)".

Nosso Senhora da Encarnação
Rogai por Nós


P.S.: Hoje é para mim um dia especialmente importante porque faz anos a senhora minha mãe. Que Deus a abençoe e a conserve sempre na Sua Santa Graça e que continue sempre a ser para nós sinal da presença de Cristo no mundo.

segunda-feira, março 23, 2009

Modernidade

Vi agora na televisão uma senhor do Nós Somos Igreja a debitar parvoíces sobre o acesso das mulheres ao sacerdócio. Seguiu-se a palhaçada do costume, com entrevistas na rua e opiniões tontas dos apresentadores.

Mas no meio de todas a patetices que a senhora disse, houve uma que me deixou particularmente irritado. Dizia ela que a Igreja andou sempre a reboque da sociedade civil: na escravatura, na pena de morte e ainda meteu pelo meio a revolução francesa.

Esta afirmação, confirmada pelo apresentador do programa, é mais uma daquelas "verdades que toda a gente sabe" que está profundamente errada. A Igreja nunca andou a reboque da sociedade e isso a história prova-o.

Mas pior que isto, é que um católico não perceba que, embora a Igreja esteja no mundo, não é definida pelo mundo. A Igreja afasta-se do mundo, não quando não segue a última moda politicamente correcta, mas quando se perde em regras e planos em vez de testemunhar Cristo.

Por isso o problema actual da Igreja é o oposto do que aquela senhora e o mundo bem pensante em geral pensam. O problema não é que o Papa não seja moderno, mas que os católicos na ânsia de o serem tenham esquecido a única coisa que nós temos de realmente atractivo: Cristo, resposta ao coração do Homem, presente nesta companhia humana que é a Igreja.

Juízo do CLU

No caminho da sua visita a África, o Santo Padre explicou que o problema da SIDA não se combatia com dinheiro e preservativos. Ousou ainda acrescentar que os preservativos só pioram este flagelo.

Diante desta verdade, proferida pelo chefe da Igreja, que tem milhares de missionários em África que combatem a sida e apoiam as vítimas desta doença, o mundo bem-pensante revoltou-se.

Mas a verdade é que os preservativos e o dinheiro são apenas formas do ocidente limpar a sua consciência perante o drama humano que é África. Lá, tal como cá, o que é preciso é que alguém nos ame e guie.

O que o mundo não entende é que o Papa está a falar para as pessoas. Nós tratamos o problema deste continente como se fosse apenas um problema social, um problema de agenda. Como se África não fosse mais do que uma percentagem do orçamento de Estado. Mas ao Papa interessa-lhe o drama concreto das pessoas com quem se cruza.

O mundo revoltado contra o Santo Padre está apenas a acusar o toque da sua consciência de não se interessar pelos africanos. O Papa, pelo contrário, trata todos os homens, indiferentemente de raça ou condição social, como filhos.

Por isso, nós estamos com o Papa


Universitários de Comunhão e Libertação

segunda-feira, março 16, 2009

Site Happening

Já está disponível, embora ainda em construção, o site do Happening 2009. É só seguir o link...

sexta-feira, março 13, 2009

Happening 2009 - "Ou Protagonistas ou Ninguém"


Este blog têm estado parado pois estamos empenhados a preparar o Happening 2009, que será nos dias 18 a 21 de Março na Faculdade de Ciências Económicas da Universidade Católica Portuguesa.

O Happening, que este ano têm como tema "Ou Protagonistas ou Ninguém", é um gesto dos Universitários de Comunhão e Libertação que testemunha publicamente que Cristo têm a ver com tudo, até com a Universidade.

Por isso todos os anos tentamos fazer um Happening com uma exposição e vários encontros. Este anos teremos em exibição a exposição "Em busca da Liberdade". Teremos também vários encontros e momentos culturais, do quais destaco o encontro com Jesus Carrascosa responsável pelo Centro Internacional de Comunhão e Libertação. Será no dia 19 às 19h30.

Convido desde já todo a visitarem o Happening.

P.S.: Entretanto a postagem deste blog está deverá manter-se suspensa até dia 21.

O Pai, o filho pródigo e o filho mais velho.

A Santa Sé publicou ontem a Carta que o Santo Padre enviou aos bispos de todo o mundo por causa do levantamento da excomunhão a quatro bispos tradicionalistas.

É uma carta impressionante. A carta de um pai que fala ao filho mais velho, amuado por este ter convido o mais novo a entrar. Vale a pena ler toda a carta no site da Santa Sé.

Dito isto, espero, amados Irmãos, que tenham ficado claros tanto o significado positivo como os limites do provimento de 21 de Janeiro de 2009. Mas resta a questão: Tal provimento era necessário? Constituía verdadeiramente uma prioridade? Não há porventura coisas muito mais importantes? Certamente existem coisas mais importantes e mais urgentes. Penso ter evidenciado as prioridades do meu Pontificado nos discursos que pronunciei nos seus primórdios. Aquilo que disse então permanece inalteradamente a minha linha orientadora. A primeira prioridade para o Sucessor de Pedro foi fixada pelo Senhor, no Cenáculo, de maneira inequivocável: «Tu (…) confirma os teus irmãos» (Lc 22, 32). O próprio Pedro formulou, de um modo novo, esta prioridade na sua primeira Carta: «Estai sempre prontos a responder (…) a todo aquele que vos perguntar a razão da esperança que está em vós» (1 Ped 3, 15). No nosso tempo em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus. Não a um deus qualquer, mas àquele Deus que falou no Sinai; àquele Deus cujo rosto reconhecemos no amor levado até ao extremo (cf. Jo 13, 1) em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. O verdadeiro problema neste momento da nossa história é que Deus possa desaparecer do horizonte dos homens e que, com o apagar-se da luz vinda de Deus, a humanidade seja surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais


SEMPER FIDELIS!