A Igreja celebrou no dia 22 a festa de São Tomás Moro, padroeiro dos estadistas.
São Tomás foi um homem profudamente culto, cujo o pensamento marcou o Renascimento. Para além disso foi Juiz e Chanceler, no tempo de Henrique VIII.
Quando o rei decidiu, para poder-se divorciar-se de Catarina de Aragão e casar-se com Ana Bolena, declarar-se como Chefe da Igreja de Inglaterra, São Tomás demitiu-se do cargo. Mais tarde foi morto por se recusar a fazer um juramento onde reconhecia a desdência do Rei com Ana Bolena como legítima.
Tendo-se sempre mantido fiel ao Papa, São Tomás morreu para não negar a Verdade. Como ele disse: "morro fiel subdito do Rei, mas primeiro Deus"
Rogai por nós bem-aventurado Tomás
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo
2 comentários:
Correcção: Não foi Henrique VII, mas foi Henrique VIII.
O Henrique VIII é o segundo filho do primeiro, que antes citei, e que por curiosidade, foi proclamado "Defensor da Fé" pelo Papa Leão X, após escrever um livro intitulado a "Defesa dos 7 Sacramentos". Mais curioso ainda é que isto aconteceu depois de Henrique VIII ter pedido autorização ao Papa Julio II para casar com Catarina de Aragão que era viuva do filho mais velho de Henrique VII, Artur, justificada esta dispensa do Papa pela não consumação do casamento, coisa que a própria Catarina de Aragão testemunhou.
Ela casou então com dois dos filhos de Henrique VII, sendo que o primeiro, Artur, acabou por morrer vitima de uma epidemia, que afectou também Catarina, mas não de forma mortal como a ele.
um abraço
Caro Lory, era evindente que era Henrique VIII. Foi um lapso meu.
Obrigado.
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