terça-feira, junho 19, 2007

Roma


Conta a lenda que, em 753 a.C. foi criada junto ao Tibre uma pequena cidade, de seu nome Roma. Segundo a mesma lenda, foi fundada pelos irmão Rómulo e Rémulo, que foram alimentados por uma loba.

A pequena cidade estado foi crescendo e, a pouco e pouco, foi derrotando todos os outros povos da penísula italiana, até se tornar senhora de toda a Itália. Pelo caminho ficaram os etruscos, os marsos, os samitas, os picentinos, entre outros.

Em 264 a.C., acedendo ao pedido de ajuda do rei de Siracusa, Roma começou a primeira Guerra Púnica, contra o general Cartiginês Amilcar Barca. Saiu desta guerra com as suas primeiras provincias: Sicilia, Corsega e Sardenha.

Em 218 a.C. Anibal Barca, filho de Amílcar desencadeia a segunda Guerra Púnica. Atravessa os Alpes durante o Inverno, impõe três derrotas aos Romanos, mas demonstra-se incapaz de tomar Roma. Entretanto Público Cornélio Cipião, o Africano, toma Cartago de assalto, obrigando Anibal a retirar para África. Ao fim de 16 anos em Itália, Aníbal é derrotado nas planícies de Zagma e Roma ganha mais duas provincias: Hipânia e Africa.

Entre 218 e 67 a.C. Roma conquista a Ilíria, a Grécia, a Macedónia, a Gália Narbosense (norte de Itália e sul de França) e herda o Pérgamo, Frígia e a Bítinia.

Em 67 a.C. dá-se um acontecimento que se virá a revelar essencial para a história: Pompeu Magno consegue o comando para "limpar" o Mediterrânio dos piratas. Cumpre esta missão em 6 meses. Depois, apoiando-se na sua vitória contra os piratas, consegue o comando da guerra contra o rei Mitriade e conquista a Síria, o Ponto, a Arménia e a Judeia.

Em 58 a.C. Júlio César começa a conquista da Gália.

Em 31 a.C., após a derrota de Marco António e Cleóptra em Actium, o Egipto passa a pertence ao Egipto e o Mediterrânio passa a ser definitivamente o Mare Nostrum.

Todos estes factos serão essenciais para a expansão do Cristianismo. Foram as estradas construidas pelos romanos, a paz e a segurança garantida pelas legiões e o dominio de Roma sobre o Mediterânio que permitiu que os díscipulos pudessem envegilizar toda a Europa. Deus usa a obra humana para os seus desígnios: o Império que o homem construiu foi a base para a Igreja do Senhor.

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