Ontem ao fazer zapping, passei por um debate na SIC Mulher sobre toiradas. De um lado estava um rapaz da A.N.I.M.A.L., com um ar bastante moderno e uma liguagem bastante polida. Doutro, um rapaz chamado Diogo Palha, com um ar de forcado (que realmente era) e que falava de um modo menos bruto do que eu esperava.
A certo ponto, o rapaz da A.N.I.M.A.L., de seu nome Miguel, começou a explicar como os animais eram discriminados só por serem de outra espécie. Explicou que as corridas de toiros era uma espécie de descriminação. Dizia ele que, assim como há o racismo que descrimina pela raça e a xenofobia que descrimina pelo povo, tambem os toiros eram descriminados por serem de outra espécie. Seria cómico, se não fosse realmente perigosa e insultuosa a comparação. Só faltou comparar a Monumental de Madrid a Aushwitz para o quadro ficar completo.
Depois desde pequeno delírio o intérpido defensor dos animais explicou que os toreiros (para ele cavaleiros, matadores, forcados, ganadeiros, aficcionados eram uma só espécie) não percebiam nada de toiros. Chegou a dizer que eram como os donos dos escravos (juro que não estou a inventar, estou a citar bastante literalmente).
Depois lançou-se numa digressão de como era vergonhoso para o toiro que os homens se divertissem a dominá-lo. Eu pessoalmente acho que é a ordem natural das coisas: os animais racionais, através da inteligência dominam os animais irracionais que só usam a força bruta. Confesso que foi exactamente isto que me impressionou quando este ano tive o privilégio de ver torear Henrique Ponce no Campo Pequeno: o modo calmo e frio como ele dominava um animal que tinha força suficiente para o matar.
Por fim, o amante dos animais ainda explicou que os forcados eram uns cobardes, porque eram oito contra um. Para começar é preciso explicar a este rapaz que o forcado que vai a cara avança sózinho para o toiro, facto que leva a que muitas vezes estes "medricas" levem sovas de animais que tem o quintúplo do seu peso. Para além disso, muitas vezes oito homens são insuficientes para deter um toiro.
Eu, que não sendo um entendido da matéria, gosto muito de ver corridas de toiros, tenho a declarar o seguinte aos senhores da A.N.I.M.A.L.:
- os animais são inferiores aos homens e não possuem direitos;
- não quer isto contudo dizer que devam ser mal tratados: o homem, por ser um animal racional, têm o dever de tratar bem os animais;
- as corridas de toiros são uma tradição portuguesa que demonstra a coragem e a inteligência do homem contra a força bruta do toiro;
- compreendo que não se goste de corridas de toiros, pois é um espetáculo violento. Eu pessoalmente também não gosto de ver boxe. Contudo é um espectaculo de grande beleza e arte que não poderá ser extinta pelos extremismo de uns ou pela sensibilidade de outros.
A certo ponto, o rapaz da A.N.I.M.A.L., de seu nome Miguel, começou a explicar como os animais eram discriminados só por serem de outra espécie. Explicou que as corridas de toiros era uma espécie de descriminação. Dizia ele que, assim como há o racismo que descrimina pela raça e a xenofobia que descrimina pelo povo, tambem os toiros eram descriminados por serem de outra espécie. Seria cómico, se não fosse realmente perigosa e insultuosa a comparação. Só faltou comparar a Monumental de Madrid a Aushwitz para o quadro ficar completo.
Depois desde pequeno delírio o intérpido defensor dos animais explicou que os toreiros (para ele cavaleiros, matadores, forcados, ganadeiros, aficcionados eram uma só espécie) não percebiam nada de toiros. Chegou a dizer que eram como os donos dos escravos (juro que não estou a inventar, estou a citar bastante literalmente).
Depois lançou-se numa digressão de como era vergonhoso para o toiro que os homens se divertissem a dominá-lo. Eu pessoalmente acho que é a ordem natural das coisas: os animais racionais, através da inteligência dominam os animais irracionais que só usam a força bruta. Confesso que foi exactamente isto que me impressionou quando este ano tive o privilégio de ver torear Henrique Ponce no Campo Pequeno: o modo calmo e frio como ele dominava um animal que tinha força suficiente para o matar.
Por fim, o amante dos animais ainda explicou que os forcados eram uns cobardes, porque eram oito contra um. Para começar é preciso explicar a este rapaz que o forcado que vai a cara avança sózinho para o toiro, facto que leva a que muitas vezes estes "medricas" levem sovas de animais que tem o quintúplo do seu peso. Para além disso, muitas vezes oito homens são insuficientes para deter um toiro.
Eu, que não sendo um entendido da matéria, gosto muito de ver corridas de toiros, tenho a declarar o seguinte aos senhores da A.N.I.M.A.L.:
- os animais são inferiores aos homens e não possuem direitos;
- não quer isto contudo dizer que devam ser mal tratados: o homem, por ser um animal racional, têm o dever de tratar bem os animais;
- as corridas de toiros são uma tradição portuguesa que demonstra a coragem e a inteligência do homem contra a força bruta do toiro;
- compreendo que não se goste de corridas de toiros, pois é um espetáculo violento. Eu pessoalmente também não gosto de ver boxe. Contudo é um espectaculo de grande beleza e arte que não poderá ser extinta pelos extremismo de uns ou pela sensibilidade de outros.
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