quarta-feira, fevereiro 14, 2007

"Quem não recorda os erros do passado está condenado a repeti-los"

Os concursos valem o que valem, ou seja, muito pouco. Parece-me bastante ridiculo retirar conclusões sociológicas de uma votação feita pela internet. Contudo, o facto de Salazar figurar quer nos dez maiores, quer no dez piores, portugueses de todos os tempos, não deixa de ser sintomático de um certo modo de olhar para a história. Para nós, na história, há os bons e os maus.
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Não conheço o suficiente da história do Estado Novo, para me atrever a fazer um juízo taxativo sobre Salazar. Mas do pouco que sei, posso dizer que ele teve, como todas as pessoas, coisas boas e coisas más.
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Não nos podemos limitar a dizer que Salazar, acabou com a perseguição à Igreja, estabilizou a ecónomia, evitou que entrassemos na Segunda Grande Guerra, evitou que o Comunismo que alastrou em Espanha e a conduziu a uma guerra civil se propagasse a Portugal. Também não podemos só falar da PIDE, das prisões políticas, da censura, etc...
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Salazar teve coisas boas e coisas más. De mim não merece o epiteto nem de pior, nem de maior português de todos os tempos. Mas acima de tudo, parece-me ridiculo ver pessoas sérias, académicos inclusive, praticar revisionismo histórico para fazer vale o seu ponto de vista. A história não se molda as vontades.
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"Quem não recorda os erros do passado está condenado a repeti-los"

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