quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Em consciência!

Os senhores que defenderam a possibilidade da mulher decidir em "consciência" (e deixai-me que vos diga que uma mulher que aborta em "consciência", ou seja, que conscientemente decida terminar com uma vida, deve ser presa) querem agora dificultar a possibilidade de um médico decida, em consciência, não cometer um acto através do qual quebram o juramento que fizeram quando se tornaram médicos.
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A consciência não é um bem absoluto, se eu em consciência decidir matar alguém (mesmo que só tenho 8 semanas) devo ser proibido. Contudo o aborto é sempre um acto moralmente reprovável. Por isso um médico, que jurou nunca atentar contra a vida humana, não pode ser coagido a fazer um aborto.
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Colocar obstáculos à objecção de consciência dos médico é mais um passo para a estatlização de Portugal.
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Esperemos que depois de aprovado a morte dos santos inocentes, não passemos ao martírio dos médicos...

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