Nestas eleições vou pela primeira vez na minha curta vida como eleitor votar no CDS-PP. Faço-o não porque goste muito dos candidatos do CDS ao Parlamento Europeu, mas por me parece ser um mal menor.
Na esquerda (e aqui incluo o PS) não voto seguramente porque cada vez mais na Europa se vão criando, através de Regulamentos e Directivas, novos direitos fundamentais, inspirados numa ideologia anti-cristã e não no Direito Natural. É preciso não esquecer que o Direito proveniente da União Europeia têm supremacia sobre o direito estadual. Assim sendo, o BE ou o PS poderão aprovar medidas como o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a eutanásia sem que os eleitores portugueses se apercebam.
Por outro lado não voto nos pequenos partido porque votar é uma responsabilidade e não um apoio moral. Por muito que ache graça ao MPT ou que pense que a Laurinda Alves é melhor pessoa e com quem me identifico mais de todos os candidatos não vou gastar o meu voto numa tentativa inconsequente de alternar com os grande partidos.
Por fim não voto no PSD por causa do Dr. Paulo Rangel. O cabeça-de-lista do PSD, em entrevista ao jornal i, explicou que a Igreja tinha que mudar em certos pontos, especificamente a posição sobre os homossexuais, a ordenação das mulheres e o preservativo. Ora o candidato social-democrata disse isto enquanto candidato ao Parlamento Europeu, sem fazer nenhuma ressalva. Sabendo que o Parlamento Europeu têm insistido cada vez mais naquilo que considera ser a não discriminação com base no sexo ou na orientação sexual (o quer que isso seja) não dou o meu voto a uma pessoa que pode votar a favor de sanções contra as instituições que não aceitem trabalhadores homossexuais ou que não tenham uma estreita igualdade entre os sexos (não baseado numa igual dignidade de acordo com as especificifidades de cada sexo mas em iguais direitos).
Bem sei que o PSD se encontra no mesmo grupo parlamentar no PE que o CDS. Contudo, o Dr. Paulo Rangel terá provavelmente liberdade de voto nestas matérias. Mesmo que não proponha nenhum documento com este teor não estou disposto a votar em que vote contra a Igreja.
Por isso resta-me o CDS. Mesmo não confiando em Nuno Melo e sabendo que Teresa Caeiro é aquilo a que chamamos liberal nos costumes, os centristas são a solução menos má nas eleições de 7 de Junho.
Na esquerda (e aqui incluo o PS) não voto seguramente porque cada vez mais na Europa se vão criando, através de Regulamentos e Directivas, novos direitos fundamentais, inspirados numa ideologia anti-cristã e não no Direito Natural. É preciso não esquecer que o Direito proveniente da União Europeia têm supremacia sobre o direito estadual. Assim sendo, o BE ou o PS poderão aprovar medidas como o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a eutanásia sem que os eleitores portugueses se apercebam.
Por outro lado não voto nos pequenos partido porque votar é uma responsabilidade e não um apoio moral. Por muito que ache graça ao MPT ou que pense que a Laurinda Alves é melhor pessoa e com quem me identifico mais de todos os candidatos não vou gastar o meu voto numa tentativa inconsequente de alternar com os grande partidos.
Por fim não voto no PSD por causa do Dr. Paulo Rangel. O cabeça-de-lista do PSD, em entrevista ao jornal i, explicou que a Igreja tinha que mudar em certos pontos, especificamente a posição sobre os homossexuais, a ordenação das mulheres e o preservativo. Ora o candidato social-democrata disse isto enquanto candidato ao Parlamento Europeu, sem fazer nenhuma ressalva. Sabendo que o Parlamento Europeu têm insistido cada vez mais naquilo que considera ser a não discriminação com base no sexo ou na orientação sexual (o quer que isso seja) não dou o meu voto a uma pessoa que pode votar a favor de sanções contra as instituições que não aceitem trabalhadores homossexuais ou que não tenham uma estreita igualdade entre os sexos (não baseado numa igual dignidade de acordo com as especificifidades de cada sexo mas em iguais direitos).
Bem sei que o PSD se encontra no mesmo grupo parlamentar no PE que o CDS. Contudo, o Dr. Paulo Rangel terá provavelmente liberdade de voto nestas matérias. Mesmo que não proponha nenhum documento com este teor não estou disposto a votar em que vote contra a Igreja.
Por isso resta-me o CDS. Mesmo não confiando em Nuno Melo e sabendo que Teresa Caeiro é aquilo a que chamamos liberal nos costumes, os centristas são a solução menos má nas eleições de 7 de Junho.
2 comentários:
O BE ou o PS poderão aprovar medidas como o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a eutanásia sem que os eleitores portugueses se apercebam?
Sem dúvida.
E o CDS também...
De faco podem, mas é pouco provável. O CDS têm mais a perder se o fizer.
Tendo uma base eleitoral menor o CDS depende muito de certos públicos alvo, tendencialmente informados sobre as questões politicas. Votar a favor nestas questões seria provavelmente uma sentença de morte para o CDS.
Contudo não estou seguro disto e o meu voto no CDS é claramente por me parecer o mal menor.
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