Hoje fui sair à noite. Sair à séria, para uma discoteca. Convidado por uns amigos meus fui, de forma entusiástica diga-se, infiltrar-me nesse mundo desconhecido para mim que é o das discotecas.
Não foi de todo a primeira vez que entrei numa discoteca, mas também não precisaria de todos os dedos que possuo para contar as vezes que entrei neste género de local.
Contudo hoje, mais do que de todas as outras vezes, chocou-me lá ir. Não porque as pessoas fossem selvagens, tivessem a drogar-se ou fazer sexo em público. Estavam todos apenas a dançar. Mas as marteladas musicadas ao som dos quais as pessoas se abanavam serviam apenas para alienar. Não alienar apenas das responsabilidades, das chatices, dos problemas, mas alienar de toda a realidade. Toda aquele ambiente estava montado para que ninguém tivesse um pensamento.
Achei aquilo propriamente agonizante. Uma quantidade de pessoas bestializadas, deixando-se arrastar por um ritmo frenético que respondia aos nossos instintos mais básicos.
Quando estava a falar disto com a Teresa ela disse-me para reparar como as pessoas se olhavam. E de facto as pessoas olhavam para as pessoas como se não esperassem nada delas. Estavam ali, davam um abraços, um apertos de mão, dançavam. Mas de facto não estavam em relação com aqueles que tinham diante. Os outros estavam apenas no mesmo espaço.
Mas aquilo que mais me horrorizou foi perceber que também eu sou assim. Não com musica martelada aos ouvidos, porque não sou fã de dançar. Mas sou assim com os livros, os jogos de computador, as conversas infindáveis sobre coisas nenhuma.
E aqueles que hoje vi têm uma razão que eu não tenho. Eles pensam que ninguém lhes prometeu nada. Não esperam nada, porque não sabem que tudo lhes foi prometido.
Mas eu sei que Cristo me prometeu tudo. Que Ele se ofereceu como significado de cada momento da minha vida. Por isso, que aqueles que ali estavam simplesmente a divertir-se não esperem nada daquilo que fazem é natural. Que eu, num só momento que seja da minha vida, não esperar tudo então não estou a ser fiel aquilo que encontrei.
Não foi de todo a primeira vez que entrei numa discoteca, mas também não precisaria de todos os dedos que possuo para contar as vezes que entrei neste género de local.
Contudo hoje, mais do que de todas as outras vezes, chocou-me lá ir. Não porque as pessoas fossem selvagens, tivessem a drogar-se ou fazer sexo em público. Estavam todos apenas a dançar. Mas as marteladas musicadas ao som dos quais as pessoas se abanavam serviam apenas para alienar. Não alienar apenas das responsabilidades, das chatices, dos problemas, mas alienar de toda a realidade. Toda aquele ambiente estava montado para que ninguém tivesse um pensamento.
Achei aquilo propriamente agonizante. Uma quantidade de pessoas bestializadas, deixando-se arrastar por um ritmo frenético que respondia aos nossos instintos mais básicos.
Quando estava a falar disto com a Teresa ela disse-me para reparar como as pessoas se olhavam. E de facto as pessoas olhavam para as pessoas como se não esperassem nada delas. Estavam ali, davam um abraços, um apertos de mão, dançavam. Mas de facto não estavam em relação com aqueles que tinham diante. Os outros estavam apenas no mesmo espaço.
Mas aquilo que mais me horrorizou foi perceber que também eu sou assim. Não com musica martelada aos ouvidos, porque não sou fã de dançar. Mas sou assim com os livros, os jogos de computador, as conversas infindáveis sobre coisas nenhuma.
E aqueles que hoje vi têm uma razão que eu não tenho. Eles pensam que ninguém lhes prometeu nada. Não esperam nada, porque não sabem que tudo lhes foi prometido.
Mas eu sei que Cristo me prometeu tudo. Que Ele se ofereceu como significado de cada momento da minha vida. Por isso, que aqueles que ali estavam simplesmente a divertir-se não esperem nada daquilo que fazem é natural. Que eu, num só momento que seja da minha vida, não esperar tudo então não estou a ser fiel aquilo que encontrei.
4 comentários:
Obrigada Zé Maria. Tá muito giro.
Bjs Maria Durão
Cada dia que leio seu blog, é um motivo a mais de evolução. Td é simplesmente fantástico. quanto a este post, sabe que já pensei tipo vc, e o triste é ver estas pessoas indo ao fundo do poço em busca de Algo a mais para vida, essas pessoas têm olhos e não sabe vêr, não devem crêr q a beleza realmente existe. E as vezez nós não sabemos dar o valor necessário para td o q sabemos!
Parabéns! to amando seu blog.
Allander
Gostei do post.
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