Vi este fim-de-semana o filme "Green Street Hooligans". Deixo aqui o que escrevi da primeira vez que o vi:
"A nossa voz canta com um porquê"
Acabei agora de ver o filme “Green Street Hooligans”.
Por um lado achei um filme extrordinário, mas ao mesmo tempo profundamente triste, direi mesmo desesperante.
Como não tenho jeito para contar estórias não vou fazer o resumo do filme. Quem viu percebe, quem não viu peço que vá ver.
Aquilo que mais me impressionou no filme foi o desejo de Matt de encontrar um sítio onde pertença, um lugar onde se sinta em casa, onde se sinta amado.
Ao mesmo tempo é impressionante o desejo de viver a vida de Peter. O desejo de ter algo por que valha a pena lutar, algo que dê sentido à vida.
É esta fidelidade ao desejo do coração que torna o homem grande, capaz de actos de heroismo. Só somos capaz de dar a vida se existe algo que a justifique, sem a qual não valha a pena viver.
Mas ao mesmo tempo que o filme é capaz desta intuição de grandeza é também desesperante, porque aquilo para que eles vivem, a reputação, é completamente vazio, oco.
É verdade que a reputação pode dar satisfação, mas “toda a vida grita a eternidade”. A vida tem que ser mais do que simplesmente defender as cores do nosso clube ou reputação da nossa claque.
No filme a prova disso é o irmão de Peter, que é ex-chefe da “firma” e que, olhando para a morte de um miúdo de 12 anos durante uma cena de porrada entre claques, fica completamente desesperado. O que salva o “Major” (como é conhecido) é encontrar uma mulher e ter um filho, é o ser amado, que o faz perceber que a vida é mais do que a reputação.
Mas o que difere aquelas claques de futebol dos 2 milhões de jovens que estiveram em Colónia com o Papa? Não é só os jovens católicos não andarem por aí a porrada com os jovens de outra religiões.
Aquilo que dá origem as claques e aos jovens que foram a Colónia é o mesmo: o desejo de encontrar um lugar onde pertençam, o de encontrar algo que dê sentido à vida.
A diferença é que nós sabemos “bem para onde andar”. Nós não somo vagabundos que rumam sem destino, sempre à procura de um estádio ou de uma rua onde possam reafirmar a sua reputação. Nós somos peregrinos, nós caminhamos com um objectivo muito concreto: o reino do Céus. “A nossa voz canta com um porquê”.
"A nossa voz canta com um porquê"
Acabei agora de ver o filme “Green Street Hooligans”.
Por um lado achei um filme extrordinário, mas ao mesmo tempo profundamente triste, direi mesmo desesperante.
Como não tenho jeito para contar estórias não vou fazer o resumo do filme. Quem viu percebe, quem não viu peço que vá ver.
Aquilo que mais me impressionou no filme foi o desejo de Matt de encontrar um sítio onde pertença, um lugar onde se sinta em casa, onde se sinta amado.
Ao mesmo tempo é impressionante o desejo de viver a vida de Peter. O desejo de ter algo por que valha a pena lutar, algo que dê sentido à vida.
É esta fidelidade ao desejo do coração que torna o homem grande, capaz de actos de heroismo. Só somos capaz de dar a vida se existe algo que a justifique, sem a qual não valha a pena viver.
Mas ao mesmo tempo que o filme é capaz desta intuição de grandeza é também desesperante, porque aquilo para que eles vivem, a reputação, é completamente vazio, oco.
É verdade que a reputação pode dar satisfação, mas “toda a vida grita a eternidade”. A vida tem que ser mais do que simplesmente defender as cores do nosso clube ou reputação da nossa claque.
No filme a prova disso é o irmão de Peter, que é ex-chefe da “firma” e que, olhando para a morte de um miúdo de 12 anos durante uma cena de porrada entre claques, fica completamente desesperado. O que salva o “Major” (como é conhecido) é encontrar uma mulher e ter um filho, é o ser amado, que o faz perceber que a vida é mais do que a reputação.
Mas o que difere aquelas claques de futebol dos 2 milhões de jovens que estiveram em Colónia com o Papa? Não é só os jovens católicos não andarem por aí a porrada com os jovens de outra religiões.
Aquilo que dá origem as claques e aos jovens que foram a Colónia é o mesmo: o desejo de encontrar um lugar onde pertençam, o de encontrar algo que dê sentido à vida.
A diferença é que nós sabemos “bem para onde andar”. Nós não somo vagabundos que rumam sem destino, sempre à procura de um estádio ou de uma rua onde possam reafirmar a sua reputação. Nós somos peregrinos, nós caminhamos com um objectivo muito concreto: o reino do Céus. “A nossa voz canta com um porquê”.
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