segunda-feira, abril 30, 2007

"O mendicante é o verdadeiro protagonista da história"

Podem ver aqui o vídeo da audiência que o Papa Bento XVI concedeu ao movimento Comunhão e Libertação no dia 24 de Março.

sexta-feira, abril 27, 2007

Perseguições

A perseguição à Igreja na China continua. Quanto mais tempo o mundo irá fingir que a China é um país democrático? É impressionante como quando se é um colosso económico pode-se fazer o que quiser... Até organizar Jogos Olímpicos!

Manifestação Pacífica

Desde dia 25 que oiço pessoas na televisão a dizer que a policia reagiu exageradamente à manifestação pacífica de extrema-esquerda que seguiu aos habituias festejos da revolução na Avenida da Liberdade.


Ontem, equanto acabava de fumar um cigarro à porta da Igreja da Encarnação ao olhar para as paredes pintadas na Igreja do Loreto comecei a perceber o conceito de "manifestação pacífica" da esquerda...

quarta-feira, abril 25, 2007

Juízo do C.L.U. italiano sobre o massacre da Universidade de Virginia.

“Uma tragédia sem sentido”

O que aconteceu no campus de Virgínia Tech, em Blacksburg nos EUA, não pode deixar de nos atingir. Não sabemos se Cho Seung Hui era psicopata. Sabemos sim que estava zangado, desiludido com a vida.

Mas como é possível que um rapaz de vinte e três anos – tal como nós cheios de expectativas – entenda a realidade tão negativamente, ao ponto de pegar numa pistola e matar trinta e dois colegas?

É inegável que entre nós estudantes existe um mal-estar, uma insatisfação: tentamos perseguir os nossos desejos mais verdadeiros (um sentido do viver, um amor gratuito, amizade, justiça…), mas aquilo que queremos é sempre desproporcionado em relação ao que podemos fazer ou imaginar.

Diante disto, muitas vezes escolhe-se ignorar e começa-se a resignar a qualquer coisa que é menos do que aquilo que desejamos realmente: o sucesso, a melhor faculdade, uma certa imagem de si mesmo, aquilo que a sociedade de hoje nos indica como o máximo.

Quando se descobre a inadequação destes falsos ideiais, vem a desilusão e o vazio. Disparar contra quem está ao pé de ti, contra os teus colegas, é como afirmar que este mal-estar tem a última palavra sobre a nossa vida, como se fosse um obstáculo impossível de superar.

Nós mesmos, ainda que experimentando todos os dias este drama, não queremos renunciar à sede de satisfação que nos constitui, não queremos pôr de lado o grito do nosso coração.

Encontrámos alguém que partilha este drama connosco e que oferece uma hipótese de resposta à pergunta que nos inunda; uma resposta capaz de abraçar toda a existência, sem deixar nada de fora. Há pessoas na universidade que estudam, riem, choram, amam como nós, mas certos de um sentido, de uma Presença que une a vida. São sinal de uma esperança para todos, início de uma resposta também à “tragédia sem sentido” – como a definiu Bento XVI – de Blacksburg.

Universitários de Comunhão e Libertação
Milão, 19.04.2007


(Agradeço à Catas por ter traduzido este juízo tão prontamente)

Dia de São Marcos



"Era primo de Barnabé. Acompanhou o apóstolo Paulo na sua primeira viagem, e depois também o acompanhou a Roma. Foi discípulo de Pedro, de cuja pregação se fez intérprete no Evangelho que escreveu. É-lhe atribuída a fundação da Igreja de Alexandria."

Fonte: Agência Ecclesia


(Mesmo esrevendo pouco a gente não se esquece do nosso amigo Marcos)

terça-feira, abril 24, 2007

SOLDADO DA PAZ - Cidade Negra

NÃO HÁ PERIGO
QUE VÁ NOS PARAR
SE O BOM DE VIVER É ESTAR VIVO
TER AMOR, TER ABRIGO
TER SONHOS, TER MOTIVOS PRA CANTAR...
ARMAS NO CHÃO
FLORES NAS MÃOS
MAS SE O BOM DE VIVER É ESTAR VIVO
TER IRMÃOS, TER AMIGOS
VIVENDO EM PAZ, PRONTOS PRA LUTAR...
O SOLDADO DA PAZ NÃO PODE SER DERROTADO
AINDA QUE A GUERRA PAREÇA PERDIDA
POIS QUANTO MAIS SE SACRIFICA A VIDA
MAIS A VIDA E O TEMPO SÃO OS SEUS ALIADOS

O SOLDADO DA PAZ NÃO PODE SER DERROTADO
AINDA QUE A GUERRA PAREÇA PERDIDA
POIS QUANTO MAIS SE SACRIFICA A VIDA
MAIS A VIDA E O TEMPO SÃO OS SEUS ALIADOS
NÃO HÁ PERIGO
QUE VÁ NOS PARAR
SE O BOM DE VIVER É ESTAR VIVO
TER AMOR, TER ABRIGO
TER SONHOS, TER MOTIVOS PARA CANTAR
...


Eu não tenho medo da vida, não por causa de uma coragem grande minha, mas porque Cristo na Cruz mostra que quem não tiver medo de dar a sua vida, ganha-a. Por isso também não temos medo do tempo, pois é no tempo que Cristo se revela, é no tempo (para citar o Pe. João) que a gente ganha!

P.S.: Dedicado especialmente ao Alex e a Matilde que sempre me dizeram que esta música era belissima.

segunda-feira, abril 23, 2007

Negócios!

E não é que afinal no dia 11 de Fevereiro se liberalizou mesmo o NEGÓCIO do aborto... Esta é só a primeira de muitas consequências do referendo!

À Primeira Vista



Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Salif Keita dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei


Daniela Mercury

Dizia don Julian Carrón em Lisboa no dia 30 de Março: "Nenhum poder do mundo pode probir o coração de se apaixonar".

A única coisa que nós precisámos de fazer é ser fieis aquilo que nos acontece: esperar quando é preciso esperar, dançar quando é suposto dançar e vir quando somos chamados.

Debaixo dos carácois



Um dia a areia branca
Seus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos
A água azul do mar

Janelas e portas vão se abrir
Pra ver você chegar
E ao se sentir em casa
Sorrindo vai chorar

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

As luzes e o colorido
Que você vê agora
Nas ruas por onde anda
Na casa onde mora

Você olha tudo e nada
Lhe faz ficar contente
Você só deseja agora
Voltar pra sua gente

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

Você anda pela tarde
E o seu olhar tristonho
Deixa sangrar no peito
Uma saudade, um sonho

Um dia vou ver você
Chegando num sorriso
Pisando a areia branca
Que é seu paraíso

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante


Roberto Carlos

Todos nós desejamos um lugar onde sejamos amados, uma "casa" no verdadeiro sentido da palavra. Um lugar onde realmente pertencemos.

(A qualidade do video não é a melhor, mas foi a única versão que conseguir arranjar.)

Começamos este blog com um único objectivo: falar aos nosso amigos das coisas que nos interessam. Isso inclui músicas, livros, filmes, noticias sobre a Igreja, curiosidades sobre o Papa. Tentamos ser, como dizia don Giussani, como "crianças inteligentes, com os olhos escancarados". Por isso muitas vezes limitamo-nos a fazer copy paste de noticias que nos impressionaram, ou a postar músicas de que gostamos ou simplesmente a colocar uma fotografia que de alguma modo nos supreende ou comove.
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Não temos a pretensão de sermos um blog de referência neste mundo pretensioso que é a blogesfera. Nem sequer temos a pretensão de dizermos coisas novas ou extraordinárias que hão de revulocionar a intelectualidade católica que frequenta a net. Limitamo-nos a falar do que gostamos, não fazemos serviço público.
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Claro que isto não nos desobriga de fazermos bem as coisas. Por isso tentamos ter cuidado com a forma como fazemos as coisas e agradecemos todas as criticas que nos ajudam realemente a crescermos no nosso juízo e no nosso testemunho.
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Esta nossa maneira de escrevermos pode resultar num blog considerado "modernista", ou "beato" ou simplesmente "chato". Mas estas são classificações que não nos interessam. A nós só nos interessa testemunhar aquilo que vivemos.

Canto Moço

Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Nao soubemos de dor nem magoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manha clara
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La do cimo duma montanha
Acendemos uma fogueira
Para nao se apagar a chama
Que da vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
La do cimo duma montanha
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Onde o vento cortou amarras
Largaremos pela noite fora
Onde ha sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória ja nao espera
Fresca brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca
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Zeca Afonso
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Esta música sempre me impressionou. Esta procura pela manhã clara, este desejo de encontar algo que dê um significado à vida, que nos impele apesar dos perigos e das dores são expressão de uma humanidade grande. De alguém, que acima de ideologias ou de políticas, leva a sério o seu drama humano. Por isso vale a pena ler e ouvir com atenção esta música.

quinta-feira, abril 19, 2007

2 anos...



Annuntio vobis gaudium magnum;habemus Papam:
Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum,
Dominum Josephum
Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Ratzinger
qui sibi nomen imposuit Benedictum XVI

GRAZIE DON GIUSS!

Frei Tito Arimathil

ROMA, quarta-feira, 18 de abril de 2007 (ZENIT.org).- Um sentido funeral, com 72 celebrantes, despediu o humilde irmão carmelita Tito Arimathil, porteiro da Faculdade Pontifícia «Teresianum» de Roma e conhecido e apreciado por gerações de estudantes que passaram pelo Colégio Internacional e por esse centro universitário dos Carmelitas. O acolhedor e veterano porteiro Tito Arimathil, faleceu vítima de um infarto na manhã de 5 de abril. Morreu sem nenhum anúncio anterior de tal desenlace. Na manhã da Quinta-Feira Santa, preparou os alimentos para os pobres que toda quinta-feira chegam à portaria. Ao término deste serviço dirigiu-se, como de costume, à capela. Após alguns momentos de oração, sentiu-se mal e se recostou no banco, mas imediatamente entrou em coma. Transportado com caráter de urgência ao hospital, os médicos não puderam senão certificar o ocorrido. O funeral aconteceu em 11 de abril, presidido, em ausência do padre geral, pelo vigário da Ordem, o Pe. Zdenko Krizic, e acompanhado por 72 concelebrantes, além de toda a Comunidade do «Teresianum», da Casa Generalícia, e numerosas amizades do finado, assim como representantes de diversas congregações religiosas. O Pe. Virgilio Pasquetto, reitor do «Teresianum», pronunciou uma emocionante homilia, destacando em seu panegírico a figura egregiamente humilde e altamente serviçal do irmão Tito. Ao final, o vigário tomou a palavra para glosar o mistério pascal na pessoa do irmão Tito e agradecer a presença de seus familiares. Um padre do «Marianum» que o havia conhecido durante mais de 30 anos, em nome de todos os presentes não carmelitas desejou que permaneça em todos os assistentes a serena recordação do servo fiel, humilde, serviçal, sempre disponível e sorridente em sua tarefa. Com o canto do «Rosa Carmeli», a comitiva fúnebre do irmão Tito se encaminhou ao túmulo dos Carmelitas Descalços no cemitério do Verão de Roma. O «serviçal e sempre atento irmão» era membro da Província de Manjummel (Índia). Havia nascido em 8 de junho de 1931 em Vayalar, região de Kerala. Sua primeira profissão foi feita em 19 de março de 1959. Em 26 de setembro do ano 1964, chegou ao «Teresianum», onde viveu até a morte. Seu primeiro ofício em Roma foi o de ajudante do bibliotecário. Logo passou à portaria e ao serviço litúrgico da capela. «Todos recordamos o irmão Tito -- afirma o serviço informativo dos Carmelitas --, porque não só foi porteiro, mas um porteiro único: sempre serviçal para toda informação, com a máxima amabilidade. Assim viveu e trabalhou em atitude de serviço por quase 43 anos ininterruptos em Roma».
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“O fim não é viver, mas sim morrer, e não armar a cruz mas sim subir à cruz e dar o que se tem com alegria”
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Anunciação a Maria, Paul Claudel

quarta-feira, abril 18, 2007

Anedotas e futebol nas conversas com Bento XVI

O Secretário de Estado do Vaticano, o Cardeal Tarcisio Bertone, revelou numa entrevista à RAI que inicia as suas reuniões com Bento XVI contando uma piada e que às vezes também fala sobre futebol.
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O Cardeal Bertone explicou que antes de começar a falar de temas "muito mais sérios e mais graves da Igreja e do mundo" começa com a última anedota, para iniciar a reunião com uma gargalhada. Noutros casos, comenta com o Papa o Campeonato Italiano de Futebol.
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D. Tarcisio Bertone conhece o Papa há muitos anos, já que os dois trabalharam juntos na Congregação para a Doutrina da Fé. Deste contacto pessoal destaca que Bento XVI "é espontâneo", e que a primeira impressão quando alguém o conhece é "a sua grandeza e simplicidade".
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"Quem teve a oportunidade de falar com ele durante um momento, nas audiências, destaca o seu olhar penetrante, a sua capacidade de ouvir, de dizer sempre a palavra certa, ou seja, um amigo para sempre", explicou.
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Reconhecendo que nem sempre é esta imagem difundida, a respeito de Bento XVI, o Secretário de Estado do Vaticano admitiu que "há um problema de comunicação" e pediu um esforço à imprensa para "comunicar aquela que é a autêntica personalidade do Papa e da vida e experiência da Igreja".
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segunda-feira, abril 16, 2007

Parabéns ao Papa

Hoje o Papa faz 80 anos. Quem quiser enviar uma mensagem para dar os parabéns ao Papa pode fazê-lo aqui.

sábado, abril 14, 2007

Cristo ressuscitou!

Cristo ressuscitou. Esta evidência é nos ditada, não pela história, mas pelo nosso Coração que o reconhece no encontro com os santos e na Sua Presença na Eucarístia. A História confima esta evidência, mas a certeza na ressurreição é anterior ao nosso conhecimento histórico.

Por isso não nos perturbamos com pseudo-documentário ou com romances históricos que negam o facto central da nossa existência. Porque para negar a ressurreição teriamos que nos negar a nós próprios.

Os ataques à Verdade hão de continuar. O documentário que fez furor nesta Páscoa é apenas a continuação do “Envagelho de Judas” ou do “Código de da Vinci” e tem por único fim semear a confusão no Coração dos homens. O autor deste ataque é o mesmo que há dois mil anos pagou aos soldados para dizerem que os discípulos tinham roubado o corpo de Cristo: o Demónio.

Mas o nosso Coração não se perturba, porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente!

Cristo ressuscitou, Aleluia, Aleluia!

Aborto

A promulgação pelo Presidente da Républica da lei do aborto foi a nossa derrota final. Lavando as mãos do problema, como se não estivesse exactamente nas suas mãos salvar tantos inocentes (qualquer semelhança com outro personagem histórico cobarde é pura coicidência), o PR promulgou a lei com uma mensagem completamente inútil.
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O poder do mundo derrotou-nos. Mas nós sabemos que a vitória final é nossa. Porque no último Domingo de manhã corremos ao sepulcro e ele estava vazio...

Canzone degli occhi e del cuore

Anche se un giorno, amico mio,
dimenticassi le parole,
dimenticassi il posto e l’ora
o se era notte o c’era il sole,
non potrò mai dimenticare
cosa dicevano i tuoi occhi.

E così volando, volando
anche un piccolo cuore se ne andava
attraversando il cielo verso il Grande Cuore.
Un cuore piccolo e meschino
come un paese inospitale
volava dritto in alto verso il suo destino…
E non riuscirono a fermarlo
neanche i bilanci della vita
quegli inventari fatti sempre senza amore.

Così parlavo in fretta io
per non lasciare indietro niente
per non lasciare indietro il male
e i meccanismi della mente.
E mi dicevano i tuoi occhi
che ero già stato perdonato…

Adesso torna da chi sai
da chi divide con te tutto
abbraccia forte i figli tuoi
e non nascondere il tuo volto,
perché dagli occhi si capisce
quando la vita ricomincia.

Mesmo se um dia, meu amigo, eu esquecesse as palavras, esquecesse o lugar e a hora ou se era noite ou estava sol, nunca poderia esquecer o que diziam os teus olhos. E assim, voando, voando, também um pequeno coração ia atravessando o céu na direcção do Grande Coração. Um coração pequeno e mesquinho como uma aldeia inóspita voava a direito na direcção do seu destino… E não conseguiram detê-lo nem sequer as contas da vida, esses inventários feitos sempre sem amor. Assim falava eu apressadamente para não deixar nada para trás, para não deixar para trás o mal e os mecanismos da mente; e os teus olhos diziam-me que já tinha sido perdoado… Agora volta para quem sabes, para quem divide tudo contigo; abraça com força os teus filhos e não escondas o teu rosto, porque pelos olhos se percebe quando a vida recomeça.
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Há no mundo pessoas, ou momentos de pessoas, que com a simplicidade das crianças se espantam e apontam sempre para o essencial, nunca se detendo perante os cálculos dos grandes e dos inteligentes e que por isso se vão tornado realmente autoridade. A minha amiga Sofia, que faz hoje anos, é uma dessas pessoas.

terça-feira, abril 10, 2007

Exortação de Bento XVI na recitação do Regina Caeli, em Castel Gandolfo

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Cheios da “alegria espiritual pelas celebrações da Páscoa”, Bento XVI lembrou o entusiasmo das mulheres que se dirigiram ao sepulcro e o viram vazio. “Cristo ressuscitou. É a este grande mistério que a liturgia dedica não apenas um dia, mas 50 dias, que corresponde a todo o tempo pascal, que se conclui com o Pentecostes”, explicou o Papa.
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“O Domingo de Páscoa é um dia absolutamente especial, que se estende por toda esta semana até ao próximo Domingo. Neste clima de alegria pascal, a liturgia de hoje conduz-nos ao sepulcro, onde Maria Madalena e Maria, segundo São Mateus, visitaram o túmulo de Jesus. Narra o Evangelista que Ele veio ao encontro das mulheres e lhes disse: «Não tenhais medo, ide anunciar aos meus irmãos»”.
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“Também a nós, hoje, tal como a estas mulheres que permaneceram junto de Jesus durante a sua Paixão, a ressurreição nos pede que não se tenhamos medo em ser mensageiros do anúncio. Não há que ter medo de encontrar Jesus ressuscitado”.

Esta é a mensagem que os cristãos são chamados a difundir a todos os cantos do mundo, apontou o Papa. “A fé cristã não nasce do acolhimento de uma doutrina, mas antes do encontro com uma Pessoa, com Cristo morto e ressuscitado. Na nossa existência quotidiana são tantas as ocasiões para comunicar aos outros a nossa fé de um modo simples e convicto. E é urgente que homens e mulheres da nossa época conheçam e se encontrem com Cristo, e graças também ao nosso exemplo, se deixem conquistar por Ele”.
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Depois da oração Regina Caeli, que substitui o Angelus durante o tempo pascal, o Papa saudou os peregrinos presentes em várias línguas. Aos portugueses dirigiu palavras de saudação “com votos de todo o bem, e que Deus lhes conceda, como fruto da Páscoa de Cristo, a abundância dos dons do Espírito Santo”, finalizou.
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Bento XVI regressa ao Vaticano no próximo sábado.
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Semper Fidelis

segunda-feira, abril 09, 2007

Regina Caeli

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V. Rainha do Céu, Alegrai-Vos, Aleluia!
R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso seio, Aleluia!
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V. Ressuscitou, como disse, Aleluia!
R. Rogai por nós a Deus, Aleluia!
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V. Alegrai-Vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia!
R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia!
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Oremos: Ó Deus, que enchestes o mundo de alegria pela ressureição do Vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, fazei que, pela intercessão da Virgem Maria, sua Mãe, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo Senhor nosso. Amen.
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Vinde Espírito Santo,
Vinde por Maria!

domingo, abril 08, 2007

Bom ladrão

Depois de dois dias de intenso trabalho, desde a celebração da Paixão até a Vigília Pascal, as únicas palavras que me sobram sobre o assunto são: "Jesus, lembra-Te de mim quando vieres com a tua realeza"

sexta-feira, abril 06, 2007

Páscoa


A ressurreição desvenda aquele que é o artigo decisivo da nossa fé: "E fez-se homem." Daqui sabemos que é para sempre verdade que Ele é homem. E sê-lo-á para sempre. Através Dele, a humanidade foi introduzida na própria natureza de Deus - é este o fruto da sua morte. Nós estamos, nós somos em Deus. Deus é o inteiramente outro e ao, memso tempo, o não-outro. Se dissermos Pai juntamente com Jesus dizê-mo-lo no próprio Deus. É esta a esperança do homem, a alegria cristâ, o Evangelho: ainda hoje ele é homem. Nele, Deus tornou-se verdadeiramente o não-outro. O homem, ser absurdo, deixou de ser absurdo. O homem, o ser desconsolado, já não está desconsolado: rejubilemos. Ele ama-nos, e Deus ama-nos a tal ponto que o seu amor se fez carne e permanece carne. Esta alegria deveria ser o mais forte de todos os impulsos, a força mais impetuosa capaz de nos impelir a comunicar a notícia aos outros homens, a fim de que também eles rejubilem com a luz que nos foi desvendada e que, no meio da noite do mundo, nos anuncia o dia.

Joseph Ratzinger, O caminho Pascal

Escrevo já hoje o post para Domingo pois não vou estar cá.

Santa Páscoa a todos

Sexta-Feira Santa



Salvador Dali, Cristo de S. João da Cruz


No cimo da cruz de Jesus – nas duas línguas do mundo de então, o grego e o latim, e na língua do povo eleito, o hebraico – está escrito quem é: o Rei dos Judeus, o Filho prometido a David. Pilatos, o juiz injusto, tornou-se profeta sem querer. Perante a opinião pública mundial é proclamada a realeza de Jesus. O próprio Jesus não tinha aceite o título de Messias, enquanto poderia induzir a uma ideia errada, humana, de poder e de salvação. Mas, agora, o título pode estar escrito ali publicamente sobre o Crucificado. Ele, assim, é verdadeiramente o rei do mundo. Agora foi verdadeiramente «elevado». Na sua descida, Ele subiu. Agora cumpriu radicalmente o mandamento do amor, cumpriu a oferta de Si próprio, e precisamente deste modo Ele é agora a manifestação do verdadeiro Deus, daquele Deus que é amor. Agora sabemos quem é Deus. Agora sabemos como é a verdadeira realeza. Jesus reza o Salmo 22, que começa por estas palavras: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?» (
Sal 22/21, 2). Assume em Si mesmo todo o Israel, a humanidade inteira, que sofre o drama da escuridão de Deus, e faz com que Deus Se manifeste precisamente onde parece estar definitivamente derrotado e ausente. A cruz de Cristo é um acontecimento cósmico. O mundo fica na escuridão, quando o Filho de Deus sofre a morte. A terra treme. E junto da cruz tem início a Igreja dos pagãos. O centurião romano reconhece, compreende que Jesus é o Filho de Deus. Da cruz, Ele triunfa sem cessar.

Meditação do Cardeal Ratzinger para a Via Sacra no Coliseu, na Sexta-Feira Santa de 2005

quinta-feira, abril 05, 2007

Fora de Estrutura

Esta a ver o blog "Fora de Estrutura" quando encontrei este belissimo post escrito por Manuel Arriaga e Cunha, pai do meu amigo Miguel, sobre o encontro de dia 30 com Julian Carrón. Por isso, em vez de escrever um juízo menor sobre o mesmo, copio na integra o post e recomendo a visita ao blog.
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Tive a oportunidade de assistir na passada 6ª feira a uma conferência do Pe Julián Carrón, responsável internacional do movimento Comunhão e Libertação. Não tendo a pretensão de conseguir reproduzir fielmente aqui a totalidade dessa conferência, penso conseguir focar o centro da mensagem que nos transmitiu.
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Com serena simplicidade e objectividade, este homem de grande sabedoria aponta-nos o verdadeiro caminho para fazermos face à actual situação em que se encontra o homem europeu, em especial a juventude, que vive um sentimento de extrema confusão, fruto do relativismo e do nihilismo que se transformaram num hino à modernidade, quando a total falta de referências e objectivos leva à completa desertificação do ser humano.
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No entanto, diz-nos o Pe Carrón, no meio deste inferno podemos reconhecer e dar espaço ao que não é inferno. No meio desse inferno podemos ainda apaixonarmo-nos! Podemos viver um acontecimento imprevisto que nos fascina. Porque o nosso coração, inconformado na sua sede de plenitude, tenta resistir como um baluarte contra toda essa confusão e esse vazio que o assolam, e procura urgentemente uma certeza.
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O Pe Carrón propõe-nos esse acontecimento fascinante: o verdadeiro encontro com Jesus Cristo. Nada neste mundo pode impedir esse encontro com algo que nos fascina, com Cristo. Não por uma razão intelectual, não por uma questão de ética, mas apenas porque instala no nosso coração o desejo de "voltarmos no dia seguinte".
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É este o ponto de partida para a fé cristã. O encontro do eu, do meu coração, com um homem: Jesus. Somos levados a conhecer a natureza do amor através dum acontecimento de amor, dum encontro com um olhar, um rosto, uma pessoa, que nos fazem ver Cristo. No trabalho, na praia, nos transportes, num almoço, num casamento, seremos testemunho de Cristo porque fomos tocados por Ele, através dum olhar, duma palavra, dum gesto.
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Esta é uma fé que não é primária mas conseguida duma forma racional, vivida e experimentada conscientemente, e reconhecida como verdadeira. É uma fé que exalta a liberdade e a razão. Só um homem realmente consciente, não um ingénuo, pode aderir a Cristo! Temos apenas de lhe proporcionar esse encontro na sua procura da Verdade.
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Perante a complexidade do mundo moderno, tudo isto parece tão pouco! Mas é tanto! Porque nenhuma confusão o pode destruir...

Quinta-feira Santa

Duccio, A Última Ceia, Museo dell'Opera del Duomo, Siena


Jesus insere a sua novidade radical no âmbito da antiga ceia sacrificial hebraica. Uma tal ceia, nós, cristãos, já não temos necessidade de a repetir. Como justamente dizem os Padres, figura transit in veritatem: aquilo que anunciava as realidades futuras cedeu agora o lugar à própria Verdade. O antigo rito consumou-se e ficou definitivamente superado mediante o dom de amor do Filho de Deus encarnado. O alimento da verdade, Cristo imolado por nós, pôs termo às figuras (dat figuris terminum). Com a sua ordem « Fazei isto em memória de Mim » (Lc 22, 19; 1 Cor 11, 25), pede-nos para corresponder ao seu dom e representá-Lo sacramentalmente; com tais palavras, o Senhor manifesta, por assim dizer, a esperança de que a Igreja, nascida do seu sacrifício, acolha este dom desenvolvendo, sob a guia do Espírito Santo, a forma litúrgica do sacramento. De facto, o memorial do seu dom perfeito não consiste na simples repetição da Última Ceia, mas propriamente na Eucaristia, ou seja, na novidade radical do culto cristão. Assim Jesus deixou-nos a missão de entrar na sua « hora »: « A Eucaristia arrasta-nos no acto oblativo de Jesus. Não é só de modo estático que recebemos o Logos encarnado, mas ficamos envolvidos na dinâmica da sua doação ». Ele « arrasta-nos para dentro de Si ». A conversão substancial do pão e do vinho no seu corpo e no seu sangue insere dentro da criação o princípio duma mudança radical, como uma espécie de « fissão nuclear » (para utilizar uma imagem hoje bem conhecida de todos nós), verificada no mais íntimo do ser; uma mudança destinada a suscitar um processo de transformação da realidade, cujo termo último é a transfiguração do mundo inteiro, até chegar àquela condição em que Deus seja tudo em todos (1 Cor 15, 28).

Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis de Sua Santidade Bento XVI

Soneto da Fidelidade - Vinicius de Morais

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Tríduo Pascal

Começa hoje o Tríduo Pascal. Haverá sem dúvida quem tenha coisas inteligentes para dizer sobre o assunto, eu limito-me a repetir o que a Igreja nos ensina e que o meu amigo Nuno me relembrou com tanta simplicidade no último Domingo: "Morreu por nós para destruir a nossa morte. Ressuscitou por nós para nos devolver a nossa vida".

O Pórtico do Mistério da Segunda Virtude

"Mas a Esperança, disse Deus
Isso sim admira-me,
admira até a Mim mesmo.

Que estes pobres filhos vejam como hoje caminham as coisas,
e creiam que amanhã tudo irá melhor,
isto sim que é assombroso e é, com muito,a maior maravilha da nossa graça.

E eu mesmo me assombro com isso.
Que será necessário que seja minha graça
(e qual a força dessa minha graça)
para que esta pequena Esperança,vacilante ante o sopro do pecado,
trêmula ante os ventos,agonizante ante o menor sopro,
siga estando viva,
impossível de apagar?

Esta pequena Esperança que parece coisa de nada,
esta pequena filha Esperança.
Imortal.
Pelo caminho escarpado, arenoso e estreito,
arrastada e braços dados
com suas duas irmãs maiores,
segue a pequena Esperança
como uma criança sem forças para caminhar.
Mas na realidade é ela
quem faz andar às outras duas,
e que as arrastae que faz andar o mundo inteiro,
e a que arrasta.

Porque, em verdade, não se trabalha senão pelos filhos,
E os dois maiores não avançam
Se não graças à pequena."
.
(Charles Péguy, Le Porche du Mystère de la Deuxième Vertu)

Gente Perdida - Mafalda Veiga

Eu fui devagarinho
Com medo de falhar
Não fosse esse o caminho certo
Para te encontrar
Fui descobrindo devagar
Cada sorriso teu
Fui aprendendo a procurar
Por entre sonhos meus
.
Eu fui assim chegando
Sem entender porquê
Já foram tantas vezes tantas
Assim como esta vez
Mas é mais fundo o teu olhar
Mais do que eu sei dizer
É um abrigo pra voltar
Ou um mar para me perder
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Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
A gente finge
Mas sabe o que não é verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta
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Eu fui entrando pouco a pouco
Abri a porta e vi
Que havia lume aceso
E um lugar pra mim
Quase me assusta descobrir
Que foi este sabor
Que a vida inteira procurei
Entre a paixão e a dor
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Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta
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Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E guardo este abraço só para ti
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Isto é a descrição do quer dizer "o centro da nossa afectividade". O movimento é o lugar onde eu descobri este sabor que a vida inteira procurei. Fora dele realmente posso fingir, mas fico realmente a "baloiçar entre o sonho e a verdade".

quarta-feira, abril 04, 2007

"Toda a nossa Glória"


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"Toda a nossa Glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo"..
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Dia 2 fez dois anos que morreu o grande Papa João Paulo II. Abraçou de forma única a cruz que o Senhor lhe concedeu. Nisso consistiu a sua glória.
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Semper fidelis

Páscoa 2007


O Espirito Santo suscitou na Igreja, através de D. Giussani, um movimento, o vosso, para testemunhar a beleza de ser cristão numa época em que se difundia a opinião de que o cristianismo era uma coisa custosa e pesada de se viver. Giussani empenhou-se então em reavivar nos jovens o amor a Cristo, "Caminho, Verdade e Vida", repetindo que só ele é o caminho para a realização dos desejos mais profundos do coração do homem, e que Cristo não nos salva apesar da nossa humanidade, mas através dela.

Bento XVI

(Audiência aos participantes da peregrinação promovida pela Fraternidade de Comunhão e Libertação.
Roma, Praça de São Pedro, 24 de Março de 2007)

segunda-feira, abril 02, 2007

A Missão que o Santo Padre nos confiou.

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Queridos irmãos e irmãs, o falecido João Paulo II, em outra circunstância para vós muito significativa, vos confiou esta mensagem: «Ide por todo o mundo e levai a verdade, a beleza e a paz que se encontram em Cristo Redentor». Monsenhor Giussani fez daquelas palavras o programa de todo o movimento, e para Comunhão e Libertação foi o início de uma estação missionária que vos levou a oitenta países. Hoje vos convido a seguir por este caminho, com uma fé profunda, personalizada e firmemente arraigada no Corpo vivo de Cristo, a Igreja, que torna Jesus contemporâneo entre nós.

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Bento XVI
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Rogai por nós, Santa Mãe de Deus;
Para que sejamos dignos das Promessas de Cristo.
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