sábado, abril 14, 2007

Canzone degli occhi e del cuore

Anche se un giorno, amico mio,
dimenticassi le parole,
dimenticassi il posto e l’ora
o se era notte o c’era il sole,
non potrò mai dimenticare
cosa dicevano i tuoi occhi.

E così volando, volando
anche un piccolo cuore se ne andava
attraversando il cielo verso il Grande Cuore.
Un cuore piccolo e meschino
come un paese inospitale
volava dritto in alto verso il suo destino…
E non riuscirono a fermarlo
neanche i bilanci della vita
quegli inventari fatti sempre senza amore.

Così parlavo in fretta io
per non lasciare indietro niente
per non lasciare indietro il male
e i meccanismi della mente.
E mi dicevano i tuoi occhi
che ero già stato perdonato…

Adesso torna da chi sai
da chi divide con te tutto
abbraccia forte i figli tuoi
e non nascondere il tuo volto,
perché dagli occhi si capisce
quando la vita ricomincia.

Mesmo se um dia, meu amigo, eu esquecesse as palavras, esquecesse o lugar e a hora ou se era noite ou estava sol, nunca poderia esquecer o que diziam os teus olhos. E assim, voando, voando, também um pequeno coração ia atravessando o céu na direcção do Grande Coração. Um coração pequeno e mesquinho como uma aldeia inóspita voava a direito na direcção do seu destino… E não conseguiram detê-lo nem sequer as contas da vida, esses inventários feitos sempre sem amor. Assim falava eu apressadamente para não deixar nada para trás, para não deixar para trás o mal e os mecanismos da mente; e os teus olhos diziam-me que já tinha sido perdoado… Agora volta para quem sabes, para quem divide tudo contigo; abraça com força os teus filhos e não escondas o teu rosto, porque pelos olhos se percebe quando a vida recomeça.
.
Há no mundo pessoas, ou momentos de pessoas, que com a simplicidade das crianças se espantam e apontam sempre para o essencial, nunca se detendo perante os cálculos dos grandes e dos inteligentes e que por isso se vão tornado realmente autoridade. A minha amiga Sofia, que faz hoje anos, é uma dessas pessoas.

7 comentários:

Sofia disse...

nunca fui mt dada a inteligencia realmente... =D well... é a koinonia.
***
sofia

Anónimo disse...

Li, em tempos, num artigo publicado na revista de Comunhão e Liberttação:
«O Verbo de Deus, ou melhor, o termo das exigências do coração humano, ou seja, o objecto último dos desejos de todo homem - a felicidade - fez-Se carne" (Monsenhor Luigi Giussani, "A Eternidade à Espreita Dentro de Qualquer Aparência, in revista Passos.
Se O Verbo de Deus é a exigência de todo homem, a natureza humana enquanto tal exige o sobrenatural.
Mas, isso acaba com a distinção entre a ordem natural e a ordem sobrenatural, tese modernista defendida também pelo neo-modernista Padre Henri de Lubac, censurado pelo Papa Pio XII na «Humani Generis».
Esta parece-me uma forma de imanência religiosa, aquela que a Carta Encíclica
«Pascendi Dominici Gregis», da autoria do Papa São Pio X, condenou gravemente.
Não concorda?

Luís de Pinho e Souza Rebello Valente da Silva e Menezes

Zé Maria Duque disse...

Confesso que é um assunto que ultrapassa largamente os meus conhecimentos.

Este blog nasceu do desejo de testemunha a beleza do encontro que nós fizemos e que nos faz olhar a vida de outra maneira.

Por isso tudo o que escrevemos tem a como única autoridade a autoridade de quem fala da sua própria vida. Por isso mesmo naõ poderei comentar algo que não conheço bem, que não estudei.

Agradeço muito as visitas e os comentários, porque nos ajudam a levar mais fundo os nossos juízos.

Anónimo disse...

O que é a koinonia?

Nuno Miguel

Anónimo disse...

depois de ler o Comentario de Luis Rebello Valente fiquei com uma duvida. O vosso Movimento tem pequenas manifestações contra enciclicas de Papas anteriores?Portanto contra factores importantes da historia da Igreja?
Nao percebo!

Obrigado

Nuno Miguel

Zé Maria Duque disse...

Caro Nuno,
tirando na cabeça do Luis Valente o nosso movimento n tem manifestações contra enciclicas papais.

Sabemos que a nossa companhis só é caminho para Cristo se for fiel a Igreja. Sem isso n somos nada mais do que uma associação...

Luís Rebello Valente disse...
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