“Uma tragédia sem sentido”
O que aconteceu no campus de Virgínia Tech, em Blacksburg nos EUA, não pode deixar de nos atingir. Não sabemos se Cho Seung Hui era psicopata. Sabemos sim que estava zangado, desiludido com a vida.
Mas como é possível que um rapaz de vinte e três anos – tal como nós cheios de expectativas – entenda a realidade tão negativamente, ao ponto de pegar numa pistola e matar trinta e dois colegas?
É inegável que entre nós estudantes existe um mal-estar, uma insatisfação: tentamos perseguir os nossos desejos mais verdadeiros (um sentido do viver, um amor gratuito, amizade, justiça…), mas aquilo que queremos é sempre desproporcionado em relação ao que podemos fazer ou imaginar.
Diante disto, muitas vezes escolhe-se ignorar e começa-se a resignar a qualquer coisa que é menos do que aquilo que desejamos realmente: o sucesso, a melhor faculdade, uma certa imagem de si mesmo, aquilo que a sociedade de hoje nos indica como o máximo.
Quando se descobre a inadequação destes falsos ideiais, vem a desilusão e o vazio. Disparar contra quem está ao pé de ti, contra os teus colegas, é como afirmar que este mal-estar tem a última palavra sobre a nossa vida, como se fosse um obstáculo impossível de superar.
Nós mesmos, ainda que experimentando todos os dias este drama, não queremos renunciar à sede de satisfação que nos constitui, não queremos pôr de lado o grito do nosso coração.
Encontrámos alguém que partilha este drama connosco e que oferece uma hipótese de resposta à pergunta que nos inunda; uma resposta capaz de abraçar toda a existência, sem deixar nada de fora. Há pessoas na universidade que estudam, riem, choram, amam como nós, mas certos de um sentido, de uma Presença que une a vida. São sinal de uma esperança para todos, início de uma resposta também à “tragédia sem sentido” – como a definiu Bento XVI – de Blacksburg.
Universitários de Comunhão e Libertação
Milão, 19.04.2007
O que aconteceu no campus de Virgínia Tech, em Blacksburg nos EUA, não pode deixar de nos atingir. Não sabemos se Cho Seung Hui era psicopata. Sabemos sim que estava zangado, desiludido com a vida.
Mas como é possível que um rapaz de vinte e três anos – tal como nós cheios de expectativas – entenda a realidade tão negativamente, ao ponto de pegar numa pistola e matar trinta e dois colegas?
É inegável que entre nós estudantes existe um mal-estar, uma insatisfação: tentamos perseguir os nossos desejos mais verdadeiros (um sentido do viver, um amor gratuito, amizade, justiça…), mas aquilo que queremos é sempre desproporcionado em relação ao que podemos fazer ou imaginar.
Diante disto, muitas vezes escolhe-se ignorar e começa-se a resignar a qualquer coisa que é menos do que aquilo que desejamos realmente: o sucesso, a melhor faculdade, uma certa imagem de si mesmo, aquilo que a sociedade de hoje nos indica como o máximo.
Quando se descobre a inadequação destes falsos ideiais, vem a desilusão e o vazio. Disparar contra quem está ao pé de ti, contra os teus colegas, é como afirmar que este mal-estar tem a última palavra sobre a nossa vida, como se fosse um obstáculo impossível de superar.
Nós mesmos, ainda que experimentando todos os dias este drama, não queremos renunciar à sede de satisfação que nos constitui, não queremos pôr de lado o grito do nosso coração.
Encontrámos alguém que partilha este drama connosco e que oferece uma hipótese de resposta à pergunta que nos inunda; uma resposta capaz de abraçar toda a existência, sem deixar nada de fora. Há pessoas na universidade que estudam, riem, choram, amam como nós, mas certos de um sentido, de uma Presença que une a vida. São sinal de uma esperança para todos, início de uma resposta também à “tragédia sem sentido” – como a definiu Bento XVI – de Blacksburg.
Universitários de Comunhão e Libertação
Milão, 19.04.2007
(Agradeço à Catas por ter traduzido este juízo tão prontamente)
1 comentário:
MUITO BEM MUITO BEM!
É BLOCO, É ESQUERDA, É BLOCO DE ESQUERDA!
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