sexta-feira, abril 06, 2007
Páscoa
A ressurreição desvenda aquele que é o artigo decisivo da nossa fé: "E fez-se homem." Daqui sabemos que é para sempre verdade que Ele é homem. E sê-lo-á para sempre. Através Dele, a humanidade foi introduzida na própria natureza de Deus - é este o fruto da sua morte. Nós estamos, nós somos em Deus. Deus é o inteiramente outro e ao, memso tempo, o não-outro. Se dissermos Pai juntamente com Jesus dizê-mo-lo no próprio Deus. É esta a esperança do homem, a alegria cristâ, o Evangelho: ainda hoje ele é homem. Nele, Deus tornou-se verdadeiramente o não-outro. O homem, ser absurdo, deixou de ser absurdo. O homem, o ser desconsolado, já não está desconsolado: rejubilemos. Ele ama-nos, e Deus ama-nos a tal ponto que o seu amor se fez carne e permanece carne. Esta alegria deveria ser o mais forte de todos os impulsos, a força mais impetuosa capaz de nos impelir a comunicar a notícia aos outros homens, a fim de que também eles rejubilem com a luz que nos foi desvendada e que, no meio da noite do mundo, nos anuncia o dia.
Joseph Ratzinger, O caminho Pascal
Escrevo já hoje o post para Domingo pois não vou estar cá.
Santa Páscoa a todos
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