Em primeiro lugar, cumpre agradecer ao ZMD o convite para escrever nos Samurais, facto que muito me honra.
Começo a minha modesta intervenção por apresentar um tema que me tem ocupado o pensamento: a presença de independentes na política.
O DN noticia hoje o contrabalanço que as candidaturas Carmona e Roseta causaram no eleitorado: apresenta-se uma sondagem em que a soma das intenções de voto em C e R (como boa jurista passarei a designar assim Carmona e Roseta) é superior à percentagem atribuída a António Costa (AC) - que a nossa estimada Comunicação Social insiste em apresentar como indubitável vencedor das intercalares...
De facto, começa a notar-se uma certa tendência anti-partidária na sociedade civil: enquanto os partidos se fecham nas suas ideologias (ou as tentam renovar...!), os eleitores procuram um espaço cívico de intervenção, onde possam afirmar valores e princípios, sem estarem sujeitos à máquina partidária ou ao círculo interventivo da política (ou politiquice).
R cortou laços com o PS e C assume uma das posições mais corajosas vistas num cenário eleitoral em Portugal nos últimos tempos. E o eleitorado gosta.
É decisivo este novo espaço de intervenção política e social: cada vez menos as pessoas se revêem nas estruturas partidárias actuais e cada vez mais sentem a urgência da democracia participativa (por oposição à representativa).
C poderá ter um resultado surpreendentemente positivo: o facto de ser arguido não define nada acerca da sua pessoa e o princípio da presunção de inocência tem sido esquecido. Se formos aos factos, C fez um muito bom trabalho na CML e R agrada por aquilo que representa para a política nacional - o desprendimento das hierarquias e ideologias.
Começo a minha modesta intervenção por apresentar um tema que me tem ocupado o pensamento: a presença de independentes na política.
O DN noticia hoje o contrabalanço que as candidaturas Carmona e Roseta causaram no eleitorado: apresenta-se uma sondagem em que a soma das intenções de voto em C e R (como boa jurista passarei a designar assim Carmona e Roseta) é superior à percentagem atribuída a António Costa (AC) - que a nossa estimada Comunicação Social insiste em apresentar como indubitável vencedor das intercalares...
De facto, começa a notar-se uma certa tendência anti-partidária na sociedade civil: enquanto os partidos se fecham nas suas ideologias (ou as tentam renovar...!), os eleitores procuram um espaço cívico de intervenção, onde possam afirmar valores e princípios, sem estarem sujeitos à máquina partidária ou ao círculo interventivo da política (ou politiquice).
R cortou laços com o PS e C assume uma das posições mais corajosas vistas num cenário eleitoral em Portugal nos últimos tempos. E o eleitorado gosta.
É decisivo este novo espaço de intervenção política e social: cada vez menos as pessoas se revêem nas estruturas partidárias actuais e cada vez mais sentem a urgência da democracia participativa (por oposição à representativa).
C poderá ter um resultado surpreendentemente positivo: o facto de ser arguido não define nada acerca da sua pessoa e o princípio da presunção de inocência tem sido esquecido. Se formos aos factos, C fez um muito bom trabalho na CML e R agrada por aquilo que representa para a política nacional - o desprendimento das hierarquias e ideologias.
É junto dos independentes que muitos encontram o futuro da democracia. A mina partidária cria situações de subserviência e dependência que não agradam a defesa dos ideais.
Eu cá acredito nos independentes.
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