A primeira padroeira
Da minha raça altaneira
Foi Senhora da Vitória.
Rainha de Cavaleiros
Mãe doce de marinheiros
Dos nossos tempos de glória.
Em Alcácer negro dia
A Senhora da Agonia
Foi amparo em nosso mal.
Viúva de um Rei menino
Chorou connosco o destino
De ser escravo em Portugal.
Mas eis chegado Dezembro
Um belo dia que lembro
Ao povo do meu País.
Senhora da Conceição
Do teu manso coração
Nasceu uma flor-de-lis.
Hoje entre restos de flores
Reina a Senhora das Dores
Com sete espadas no peito.
Dos seus olhos, sete rios
Correm sobre os restos frios
Do meu Portugal desfeito.
Diogo Pacheco de Amorim
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
É BLOCO É ESQUERDA É BLOCO DE ESQUERDA!
Enviar um comentário