A ditadura é a anulação do Eu pelo poder. Desde os tempos do "pão e circo" romano até ao estalinismo, a grande preocupação dos ditadores foi substituir o Eu por um simbolo: o Imperador, o Rei absoluto, a Convenção, o Estado, o Partido... Tudo nomes que os ditadores inventaram para anular o Eu.
Mas no nosso tempo inventou-se uma nova ditadura. Nesta ditadura o Eu foi substituido pela maioria e convive saudavelmente com a Democracia. A Democracia, para o ser realmente, tem que respeitar os direitos fundamentais de cada um: o direito à vida, à liberdade religiosa, à liberdade de educção. Este são direito inatos ao Homem, nem a maioria os pode retirar.
Neste ultimo ano a Assembleia da Républica aprovou por duas vezes lei que violam claramente o direito à vida: primeiro a lei da PMA e agora a lei do aborto. Em ambos os casos foi a maioria que decidiu, por isso foi respeitado o processo democrático.
Nestes últimos dois anos o governo tentou impor aulas de educação sexual obrigatórias, indiferentemente de os pais quererem ou não que os filhos de 8 anos conheçam o aparelho reprodutor ou que aos 11 anos achem que existem familias homosexuais. O governo negou assim aos pais o direito de educarem os seus filhos como acham melhor, guardando para si esse direito. Mas respeitando o processo democrático.
Também neste últimos dois anos o governo mandou retirar os crucifixos de todas as escolas públicas, negando assim à comunidade o direito de conservar a sua cultura de matriz cristã. Tambem esta decisão foi tomada respeitando o processo democrático.
A Democracia, se não for acompanhado pelo respeito dos direitos de cada homem, pode tornar-se apenas numa outra forma de Ditadura.
Sem comentários:
Enviar um comentário