Ainda por aí um escândalo porque os homens homossexuais não podem dar sangue. Um pouco por toda a blogoesfera ouvem-se pessoas que nos explicam que o que é importante é identificar os comportamentos de risco, não as preferências sexuais.
Antes de mais, percebe-se que estes senhores nunca deram sangue, se não saberiam que tinham sido enganados. Aliás, as únicas vezes que me perguntaram se eu tinha tido relações com um homem nos últimos seis meses foi antes de dar sangue. Também me perguntaram se tinha tido mais do que uma parceira sexual nos últimos seis meses (eu pensei em explicar que não tinha tido sequer uma em toda a vida, quanto mais duas ou três nos últimos meses!), se tinha tido hepatite ou se tinha asma. Também me mediram os glóbulos vermelhos e mais umas quantas coisas. Ou seja, tentaram correr o mínimo possível de riscos ao colher o meu sangue, perguntando se eu tinha tido algum comportamento de risco. Nunca me perguntaram se eu gostava de homens ou de mulheres.
A segunda coisa que me choca é o modo como o politicamente correcto se impôs. Como é evidente ter comportamento homossexuais entre homens é um comportamento de risco porque, dado que dois homens não podem engravidar, só mesmo o medo das doenças venéreas os pode levar a usar preservativo. Basta que confiem um pouco mais um no outro para não o fazerem. Ora, logo aqui temos um comportamento de risco. Tal como um homem que em seis meses tem mais do que uma parceira sexual é normal que tenha um vida sexual menos responsável. Não são dados absolutos, como é evidente. Contudo é um questionário geral, feito para diminuir riscos.
A última questão é que eu continuo sem perceber o que é um homossexual ou, já agora, um heterossexual e ainda menos um bissexual. Existem pessoas, algumas das quais tem comportamento homossexuais. Não me parece que aquilo que as pessoas fazem na cama ou as confusões que tenham na sua cabeça sejam definidoras da sua personalidade. Como diria um amigo meu, a orientação sexual é como o equador, um linha imaginária.
Antes de mais, percebe-se que estes senhores nunca deram sangue, se não saberiam que tinham sido enganados. Aliás, as únicas vezes que me perguntaram se eu tinha tido relações com um homem nos últimos seis meses foi antes de dar sangue. Também me perguntaram se tinha tido mais do que uma parceira sexual nos últimos seis meses (eu pensei em explicar que não tinha tido sequer uma em toda a vida, quanto mais duas ou três nos últimos meses!), se tinha tido hepatite ou se tinha asma. Também me mediram os glóbulos vermelhos e mais umas quantas coisas. Ou seja, tentaram correr o mínimo possível de riscos ao colher o meu sangue, perguntando se eu tinha tido algum comportamento de risco. Nunca me perguntaram se eu gostava de homens ou de mulheres.
A segunda coisa que me choca é o modo como o politicamente correcto se impôs. Como é evidente ter comportamento homossexuais entre homens é um comportamento de risco porque, dado que dois homens não podem engravidar, só mesmo o medo das doenças venéreas os pode levar a usar preservativo. Basta que confiem um pouco mais um no outro para não o fazerem. Ora, logo aqui temos um comportamento de risco. Tal como um homem que em seis meses tem mais do que uma parceira sexual é normal que tenha um vida sexual menos responsável. Não são dados absolutos, como é evidente. Contudo é um questionário geral, feito para diminuir riscos.
A última questão é que eu continuo sem perceber o que é um homossexual ou, já agora, um heterossexual e ainda menos um bissexual. Existem pessoas, algumas das quais tem comportamento homossexuais. Não me parece que aquilo que as pessoas fazem na cama ou as confusões que tenham na sua cabeça sejam definidoras da sua personalidade. Como diria um amigo meu, a orientação sexual é como o equador, um linha imaginária.
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