Fui hoje ver com os meu companheiros de blog (excepto a Kate, que dando alas a um ímpeto capitalista súbito, se entreteve a criar sociedades comerciais) o filme "Into the wild".
O filme conta a história de um rapaz (por sinal, sensivelmente da minha idade) que após licenciar-se decide partir para parte incerta. As razões porque parte ao principio parecem um pouco ideológicas e moralistas: não quer viver a mesma mentira que os pais, um casal americano de classe média alta e por isso parte para vaguear pela América, apenas apetrechado com os seus livros.
Este jovem, de seu nome Christopher, pareceu-me, ao principio, vagamente irritante. Pareceu um ideológico moralista, que julga os pais e a sociedade com base em livros que leu e por isso foge das pessoas a vai para a natureza. Pareceu-me, ao principio, um pouco new age demais para mim.
Mas o desenrolar do filme leva-nos numa direcção totalmente diferente. Primeiro, porque percebemos que o problema de Chris com os pais não parte de um preconceito revolucionário, mas da relação concreta deles.
Depois descobrimos nele um obsessão pela verdade. Diz ele há um certo ponto: "Rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth". Este seu desejo de verdade irá fazê-lo mudar perante a realidade. O filme, mais do que da sua experiência de solidão no natureza selvagem, fala sobre os seus encontros ao longo do caminho.
Todo o filme mostra-nos como ele de facto compara o que lê com o que vive e compara tudo isto com o seu desejo de verdade, com a sua exigência de verdade. Isso irá fazer mudar a sua visão das coisas. Para mim esta é a maior grandeza deste filme: percebe-se claramente que é o objecto que dita o método. Ele, perante a realidade, muda.
O filme conta a história de um rapaz (por sinal, sensivelmente da minha idade) que após licenciar-se decide partir para parte incerta. As razões porque parte ao principio parecem um pouco ideológicas e moralistas: não quer viver a mesma mentira que os pais, um casal americano de classe média alta e por isso parte para vaguear pela América, apenas apetrechado com os seus livros.
Este jovem, de seu nome Christopher, pareceu-me, ao principio, vagamente irritante. Pareceu um ideológico moralista, que julga os pais e a sociedade com base em livros que leu e por isso foge das pessoas a vai para a natureza. Pareceu-me, ao principio, um pouco new age demais para mim.
Mas o desenrolar do filme leva-nos numa direcção totalmente diferente. Primeiro, porque percebemos que o problema de Chris com os pais não parte de um preconceito revolucionário, mas da relação concreta deles.
Depois descobrimos nele um obsessão pela verdade. Diz ele há um certo ponto: "Rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth". Este seu desejo de verdade irá fazê-lo mudar perante a realidade. O filme, mais do que da sua experiência de solidão no natureza selvagem, fala sobre os seus encontros ao longo do caminho.
Todo o filme mostra-nos como ele de facto compara o que lê com o que vive e compara tudo isto com o seu desejo de verdade, com a sua exigência de verdade. Isso irá fazer mudar a sua visão das coisas. Para mim esta é a maior grandeza deste filme: percebe-se claramente que é o objecto que dita o método. Ele, perante a realidade, muda.
De tal maneira que, contrariando a sua grande ideia sobre a felicidade, ele acabará por compreender a importância do outro. Mas não por causa de uma teoria ou de um livro, mas por causa de uma experiência ajuizada.
Haveria muitas outras coisas para dizer sobre o filme, mas só as direi quando ele sair de cena. Termino só dizendo uma coisa sobre o fim deste filme: é um fim de esperança. Digo de esperança e não feliz. Não se trata de um fim de contos de fada, mas de um fim que aponta uma resposta e não uma amargura.
Haveria muitas outras coisas para dizer sobre o filme, mas só as direi quando ele sair de cena. Termino só dizendo uma coisa sobre o fim deste filme: é um fim de esperança. Digo de esperança e não feliz. Não se trata de um fim de contos de fada, mas de um fim que aponta uma resposta e não uma amargura.
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