terça-feira, fevereiro 19, 2008

Ainda a notícia do Público

Esta notícia do Público não pode deixar ninguém indiferente.
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O que mais impressiona nesta notícia, é o facto de perante o drama de uma mãe que abortou e afirma ter querido ter o seu filho, o Estado (ou indirectamente através dos seus agentes) justifique o drama com a falta de esclarecimento da mulher e prescreva como solução o simples investimento na informação.
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Não digo que a informação não seja importante, mas que o problema é bem mais profundo. Como se esta mãe ficasse com o seu problema humano resolvido se a sua gravidez e as formas legais de a "interromper" tivessem sido identificadas "a tempo e horas".
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O grito desta mulher é outro: "Eu queria ter o bebé e só fiz isto porque não tinha apoio de ninguém." É esse grito que não pode ser calado.
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Torna-se, desta forma, evidente (até para os mais cegos) que a Lei do Aborto não veio resolver problema algum. Ou proventura será esta mulher mais criminosa do que as mulheres que abortam, por sua própria vontade (supostamente livre e esclarecida), em estabelecimento legalmente autorizado, nas primeiras 10 semanas de gravidez?
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Ajudem os pais e os seus filhos (desde o primeiro momento) e revoguem a lei que mais não faz do que justificar a falta de apoio às pessoas concretas, nas suas dificuldades concretas e tentar anestesiar as consciências.

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