Dia 9 de Março são as eleições legislativas em Espanha. Já se passaram quatro anos desde que os espanhóis, á custa de uma mentira de Aznar, elegeram para primeiro-ministro José Luiz Rodriguez Zapatero.
Foram quatro anos negros para Espanha. Primeiro foi a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, assim como a adopção pelos mesmos.
Depois as negociações e as tréguas com a ETA, que se assemelharam muito a uma cedência do governo a um grupo que já matou centena de espanhóis. A fantochada das negociações só acabou com o derramamento de mais sangue pelos terroristas bascos.
Temos ainda a criação de uma disciplina obrigatória de Educação para a Cidadania, que retira a liberdade aos pais de educarem os seus filhos como querem, mas concede aos Estado o poder de decidir qual a educação moral e cívica que as crianças devem receber.
Para finalizar, falando apenas dos actos dos quais temos eco cá em Portugal, a lei da memória, que mais se devia chamar lei do esquecimento, que apagou todos os sinais do franquismo em Espanha. Não quero aqui defender o franquismo, que deve feito seguramente coisas terríveis. Contudo exaltar a memória dos republicanos que perseguiram e abateram milhares de pessoas, especialmente cristãos, que instalaram em Espanha um ditadura de horror e perseguição, para a seguir apagar a memória do homem que pôs cobro a essa situação, parece-me de um revisionismo histórico absurdo.
Para além disso os quatro anos de governo socialista em Espanha caracterizaram-se por um ambiente de confronto com a Igreja e com a cultura cristã, da qual Espanha é uma grande herdeira.
Por tudo isto os bispos espanhóis decidiram intervir de maneira decidida nestas eleições. Muitos dirão que os bispos fizeram mal, que este não é o papel da Igreja. Contudo Cristo não pediu ao Pai para no tirar deste mundo, mas antes mandou-nos para o mundo: "tal como Tu me mandas-te ao mundo, assim Eu os mando ao mundo" (cfr. Jo, 17,18).
A Igreja não vive à parte do mundo, mas no mundo. Embora não caiba aos bispos fazer politica, cabe-lhes a condução do povo cristão. Por isso não podiam passar ao lado de um governo que quer extirpar a cultura cristã de Espanha, de um governo que ataca a família, a liberdade de educação e memória histórica.
Esperemos que o povo cristão siga os seus pastores e que toda a Igreja siga o exemplo destes bispos, que não têm medo de testemunhar a presença da Igreja no mundo e na sociedade, como luz que ilumina as trevas.
Foram quatro anos negros para Espanha. Primeiro foi a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, assim como a adopção pelos mesmos.
Depois as negociações e as tréguas com a ETA, que se assemelharam muito a uma cedência do governo a um grupo que já matou centena de espanhóis. A fantochada das negociações só acabou com o derramamento de mais sangue pelos terroristas bascos.
Temos ainda a criação de uma disciplina obrigatória de Educação para a Cidadania, que retira a liberdade aos pais de educarem os seus filhos como querem, mas concede aos Estado o poder de decidir qual a educação moral e cívica que as crianças devem receber.
Para finalizar, falando apenas dos actos dos quais temos eco cá em Portugal, a lei da memória, que mais se devia chamar lei do esquecimento, que apagou todos os sinais do franquismo em Espanha. Não quero aqui defender o franquismo, que deve feito seguramente coisas terríveis. Contudo exaltar a memória dos republicanos que perseguiram e abateram milhares de pessoas, especialmente cristãos, que instalaram em Espanha um ditadura de horror e perseguição, para a seguir apagar a memória do homem que pôs cobro a essa situação, parece-me de um revisionismo histórico absurdo.
Para além disso os quatro anos de governo socialista em Espanha caracterizaram-se por um ambiente de confronto com a Igreja e com a cultura cristã, da qual Espanha é uma grande herdeira.
Por tudo isto os bispos espanhóis decidiram intervir de maneira decidida nestas eleições. Muitos dirão que os bispos fizeram mal, que este não é o papel da Igreja. Contudo Cristo não pediu ao Pai para no tirar deste mundo, mas antes mandou-nos para o mundo: "tal como Tu me mandas-te ao mundo, assim Eu os mando ao mundo" (cfr. Jo, 17,18).
A Igreja não vive à parte do mundo, mas no mundo. Embora não caiba aos bispos fazer politica, cabe-lhes a condução do povo cristão. Por isso não podiam passar ao lado de um governo que quer extirpar a cultura cristã de Espanha, de um governo que ataca a família, a liberdade de educação e memória histórica.
Esperemos que o povo cristão siga os seus pastores e que toda a Igreja siga o exemplo destes bispos, que não têm medo de testemunhar a presença da Igreja no mundo e na sociedade, como luz que ilumina as trevas.
Sem comentários:
Enviar um comentário