Está em curso uma guerra sem quartel à Igreja. É verdade que é uma guerra discreta, mas é travada em todas as frentes: na cultura, nos media, na educação, na política.
Esta guerra já não é uma guerra aberta, de perseguições e martíres. Essas foram travadas no século passado e a maçonaria perdeu-as. As perseguições em Espanha, no México e mesmo em Portugal fizeram renascer a fé destes povos.
Tendo percebido que o sangues dos mártires fazia florescer o povo cristão a maçonaria adoptou uma nova táctica. Em vez de matarem os cristãos, matam a sua presença na sociedade, dominando os media, o poder político e os meios culturais.
Vejamos: os programas escolares são cada vez mais anti-clericais. Em história aprende-se que a Idade Média foi a Idade das Trevas e que o maior entrave ao desenvolvimeto da Ciência foi a influência da Igreja. Em português lê-se todos os escritores liberais e anti-clericais (desde Almeida Garrett a José Saramago) e os poucos cristãos que se lêm, são apresentado como críticos da Igreja. Em Filosfia ignora-se São Paulo, Santo Agostinho e São Tomás para se ler Descarte, Kant e Nietche.
Por outro lado os media são totalmente dominados pela chamada "esquerda moderna", culturalmente anti-clerical. Mesmo os meios de comunicação católicos são agora perseguidos, através de novas leis, como a lei da Rádio, que não permite que nenhum grupo possa ter mais de 5 rádios(ou seja, acabam-se as rádios católicas locais).
O Governo, depois de mandar retirar de maneira despótica, sem qualquer respeito pela autonomia das escolas, as cruzes dos estabelecimentos de ensino, decidiu agora reduzir o papel dos capelões nos hospitais e prisões.
Por outro, generaliza-se um cultura de morte, contra a familia e de exploração desenfreada da sexualidade. Favorecem-se as familías com pais separados ou em união de facto em relação aos casados. Liberaliza-se o aborto, promove-se a homosexualidade e da-se por adquirido que os jovens não podem viver sem sexo, ridicularizando a ideia da pureza e da virgindade.
No campo da cultura, grassam os livros que atacam a Igreja e promovem a confusão sobre a vida de Cristo. Os autores cristãos (como Chesterton ou Lewis) são relegados para segundo plano, não ousando ninguém publicá-los em português. Autores como Claudel são simplesmente esquecidos.
Não duvidem, a guerra chegou e estamos a perdê-la a olhos vistos, simplesmente porque achamos que ela não existe. Como disse o Cardeal Bertone em Fátima, é preciso que cada um de nós lute e se rebele contra os senhore deste tempo.
A luta é desigual, porque o inimigo é o poder do mundo. Mas não temos que ter medo, porque Cristo venceu mundo!
3 comentários:
São os maçons lol… Há visões em conflito, isso ninguém discute. Agora que seja uma conspiração unificada está longe de ser verdade – por muito útil que isso vos possa ser para cerrar fileiras entre os mais fanáticos, o inimigo monolítico exterior é sempre um factor de união por oposição (além disso evita debates incomodativos dentro da própria comunidade).
O maior trunfo do diabo é fazer crer que não existe.
Infelizmente hoje tem cada vez mais sucesso: mesmo dentro da Igreja há muita bgente a acreditá-lo.
Muito bom este artigo. Tanto a Igreja como os cristãos, como os portugueses em geral parecem adormecidos. Há que despertar os portugueses.
Tenho a impressão que a própria Igreja Católica está minada de modernices. Há que conservar riquíssimo legado dos nossos antepassados.
Cumprimentos.
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