sexta-feira, outubro 05, 2007

5/10

Hoje o regime celebra a instauração da républica. Não sei, neste dia faço questão de acordar e não ver muitas notícias, mas suponho que tenhamos tido parada e que o PR tenha botado discurso e falado "da ética républicana".

Aproveito este belo dia para falar de um livro que acabei de ler à pouco tempo, de seu nome "A morte do Rei" da Margarida Palma. Recomendo vivamente a leitura deste livro, para que se compreenda como foi instaurada a républica: através do assasínio, da intriga, da traição. Ao ler o livro podemos compreender com clareza que a monarquia ruiu por dentro, de podre, pois os herdeiros do liberalismo eram tão maus comos os républicanos. Portuga, com a derrota do Rei Dom Miguel, foi-se tornando neste país de caciques e de políticos interesseiros que ainda hoje. De tal maneira que quando a carbonária matou o Rei, ninguém fez nada.

A primeira républica foi apenas a evolução natural daquilo que Dom Pedro IV tinha começado. Foi um tempo de terrorismo, de perseguição à Igreja e, acima de tudo, a tomada de poder pelos senhores do aventalinho.

Hoje, no mesmo dia em que se celebra o tratado que reconheceu a idependência do Condado Portucalensa, celebramos também a morte daquilo que foi Portugal. Resta-nos como consolação a promessa que nos fez a Senhora de Fátima, de que o dogma da fé prevaleceria para sempre em Portugal.

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