terça-feira, novembro 09, 2010

"The inherent vice of capitalism is the unequal sharing of blessings; the inherent virtue of socialism is the equal sharing of miseries".

Hoje o PCP pediu na Assembleia da Republica que não se cortasse nos apoios ao ensino superior. O problema do PCP, tal como do BE, é que não querem que se corte em lado nenhum. Que não se corte no ensino, na saúde, nos salários, na função pública. Por outro lado não querem que se aumente os impostos, nem a idade da reforma, nem que se flexibilize o regime laboral.

Para a esquerda a solução é sempre a mesma: taxar mais os ricos e a banca. O problema é que os ricos já são mais taxados. E acho muito bem que o sejam. Os impostos são o preço que se paga por viver em sociedade. Contudo, se aumentam os impostos sobre que tem mais rendimento é provável que estes deixem de querer ter mais dinheiro ou que saiam do país. Assim não se produz riqueza, nem se cria trabalho. As pessoas até podem ter mais serviços do Estado, mas não tem como se sustentar.

Não cabe ao Estado procurar a igualdade entre ricos e pobres. O Estado deve garantir a igualdade perante a lei e a dignidade da vida humana. Porque a história já demonstrou que o igualitarismo não só não acaba com a pobreza como destrói a riqueza.

Ter dinheiro não é um crime, nem um pecado. Nada que entre no homem o polui, mas sim o que sai do homem diz Nosso Senhor. O dinheiro em si mesmo é neutro. Por isso não é justo penalizar quem, através de trabalho e mesmo da sorte, conseguiu enriquecer.

A solução para a crise não passa por mais Estado. Mais Estado significa mais impostos (pois o país não tem uma mina de dinheiro), mais impostos significa menos riqueza. A solução não passa por taxar ainda mais os ricos. A solução passa por menos Estado e mais liberdade.

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