quinta-feira, janeiro 31, 2008

O Rei morreu, viva os assasinos!

Diz o DN de hoje que o Ministro da Defesa proibiu a participação das Forças Armadas nas celebrações do centenário do regícidio. Justifica o ministro esta decisão pelo facto de as celebrações revestirem um cariz político particular.

Este é mais um acto de cobardia do governo e de demonstração de falta de maturidae politica do Estado Republicano. Parece que, para se ser republicano, não se pode condenar o regicidio ou o 5 de Outubro.

Mas a verdade é que o regícidio foi um acto de terrorismo político, levado a cabo por organizações secretas (Carbonária e Maçonaria) contra o legítimo Chefe de Estado de Portugal e a sua família. Foi uma acto de cobardia e de vergonha: homem armados, aramados e preparados por organizações terroristas, abateram o Rei Dom Carlos e o seu filho mais velho, equanto eles seguiam com a restante familia numa carruagem descoberta.

A incapacidade do Estado Republicano em condenar esta acontecimento, é a prova de que, mesmo passado cem anos, ainda não conseguem separar diferenças ideológicas dos meios usados para afirmar a républica.

Um assasínio raramente é legitimo. O assasínio de um chefe de estado só é compreensível se ele for um tirano sanguinário que oprime e persegue o povo. Não era o caso. Por isso, mesmo numa républica, o assasinio de um rei legítimo deve ser condenado pelo Estado.

Quem tácitamente aprova actos de terrorismo, especialmente actos de terrorismo apadrinhados por organizações que ainda hoje existem, está a habilitar-se a que lhe aconteça o mesmo...

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