Li agora num blog que ontem, no Prós e Contras, a professora Fátima Bonifácio terá dito qualquer coisa como "não vale a deixar de comer tripas para viver mais uns dias". Esta frase lembrou-me uma conversa que tive hoje, enquanto passeava por Belém.
Está a criar-se entre nós um mito da "vida saudável", de como para se ser feliz é necessários comer saudavelmente, não fumar e beber chá verde ou qualquer tisana oriental sucedânea. Os ginásios estão cada vez mais cheios e pululam por aí os restaurantes de comida saudável, com saladas cada vez mais exóticas e produtos cada vez mais carregados de coisas que nós nunca ouvimos falar, mas que são essenciais para a nossa saúde. O corpo passou a ser uma obsessão!
Ora eu, obeso, fumador e amante da boa mesa, confesso que não me revejo neste mitos. Parece-me importante que se cuide da saúda, como é evidente, mas tal como a professora Fátima Bonifácio prefiro uma boa feijoada a adiar mais umas horas o encontro com o Senhor.
Temos o dever de cuidar da nossa saúde, mas não de viver para ela. A morte não é nossa inimiga, por isso não vejo necessidade de adiá-la o mais possível, privando-me assim de uma vida agradável.
Está a criar-se entre nós um mito da "vida saudável", de como para se ser feliz é necessários comer saudavelmente, não fumar e beber chá verde ou qualquer tisana oriental sucedânea. Os ginásios estão cada vez mais cheios e pululam por aí os restaurantes de comida saudável, com saladas cada vez mais exóticas e produtos cada vez mais carregados de coisas que nós nunca ouvimos falar, mas que são essenciais para a nossa saúde. O corpo passou a ser uma obsessão!
Ora eu, obeso, fumador e amante da boa mesa, confesso que não me revejo neste mitos. Parece-me importante que se cuide da saúda, como é evidente, mas tal como a professora Fátima Bonifácio prefiro uma boa feijoada a adiar mais umas horas o encontro com o Senhor.
Temos o dever de cuidar da nossa saúde, mas não de viver para ela. A morte não é nossa inimiga, por isso não vejo necessidade de adiá-la o mais possível, privando-me assim de uma vida agradável.
Numa sociedade sem Deus, é preciso acreditar que somos donos do nosso destino. Ter a aparência de um semi-deus grego parece equivaler ao ideal de realização moderna: sexo, fama e dinheiro. O que é preciso é "saúde", ouvimos nós todos os dias.
Pois eu não quero viver para sempre, nem sequer tenho o arrojo de me considerar dono da minha vida. Por isso tento preservar a saúde que Deus me concedeu, mas prefiro gastar parte dela à semelhança do meu Senhor, em jantaradas com os meu amigos, sinal da Sua presença na minha vida, a preservá-la sozinho no ginásio agarrado ao meu i-pod!
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