Li antes do Natal o livro "Francisco de Borja - Os enigmas do duque jesuíta" (Tenacitas), um romance histórico que completa a trilogia de Pedro Miguel Lamet sobre os primeiros tempos da Companhia de Jesus (ele é tambem autor de "O Cavaleiro das duas Bandeiras" sobre Santo Inácio e de "Francisco Xavier o aventureiro de Deus").
O livro conta a vida de São Francisco, através das investigações de seu filho João a pedido do Papa. Durante todo o livro ele procura descobrir quem foi realmente o pai: um Duque? Um eremita? Um jesuíta? Um grande de Espanha? Qual destas coisas realmente definia o terceiro Superior a Companhia de Jesus.
Mas ao mesmo tempo que conta a vida do seu pai, vai contando a história da Europa no século XVI. As relações entre as cortes, a vida em Espanha, as lutas contra os turcos. E conta-a de uma forma verdadeiramente cristã: compreendendo e expond as fraqueza da carne, mas exaltando a grandeza do espiríto.
E assim se tornam humanos os Papas Borja (ou Borgia na versão italiana), assim se compreende Carlos V, assim se explica de maneira justa a inquisição. Neste livro não há aquela superioridade moralista da maior parte dos autores de romances históricos, que parecem incapazes de compreender que os grande homens também pecam.
E assim vamos conhecendo São Francisco. E percebemos o que ele era. Mais que um Duque, mais que um nobre, mais que um padre, mais que um jesuíta: um Santo. Um homem que diante dos grandes e poderosos ou dos pobres e pequeninos, era sempre definido pela sua pertença a Cristo.
É uma livro que vale a pena ler, não só para conhecer este grande santo da Igreja, mas para compreender uma altura da história que os escritores contemporâneos gostam imolar no altar do politicamente correcto.
O livro conta a vida de São Francisco, através das investigações de seu filho João a pedido do Papa. Durante todo o livro ele procura descobrir quem foi realmente o pai: um Duque? Um eremita? Um jesuíta? Um grande de Espanha? Qual destas coisas realmente definia o terceiro Superior a Companhia de Jesus.
Mas ao mesmo tempo que conta a vida do seu pai, vai contando a história da Europa no século XVI. As relações entre as cortes, a vida em Espanha, as lutas contra os turcos. E conta-a de uma forma verdadeiramente cristã: compreendendo e expond as fraqueza da carne, mas exaltando a grandeza do espiríto.
E assim se tornam humanos os Papas Borja (ou Borgia na versão italiana), assim se compreende Carlos V, assim se explica de maneira justa a inquisição. Neste livro não há aquela superioridade moralista da maior parte dos autores de romances históricos, que parecem incapazes de compreender que os grande homens também pecam.
E assim vamos conhecendo São Francisco. E percebemos o que ele era. Mais que um Duque, mais que um nobre, mais que um padre, mais que um jesuíta: um Santo. Um homem que diante dos grandes e poderosos ou dos pobres e pequeninos, era sempre definido pela sua pertença a Cristo.
É uma livro que vale a pena ler, não só para conhecer este grande santo da Igreja, mas para compreender uma altura da história que os escritores contemporâneos gostam imolar no altar do politicamente correcto.
1 comentário:
Caro Zé Maria, gosto de o ler e ouvir falar (acabei de o ouvir na televisão). Penso que este deve ser um livro a ler. Do Pedro Lamet só li 'As palavras caladas de Maria de Nazaré', e marcou-me pela simplicidade e fluidez com entra na alma de Maria.
Depois de corrigir apague este meu comentário, mas acho que já no final do seu texto, utiliza a palavra emular, quando penso que pretende a palavra 'imolar'...
Mutos parabéns,
Filipa, estudante do Porto, Pastoral universitaria da saúde
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