Já estamos no IIº Domingo do Tempo do Advento. Neste momento só temos mais 20 dias para preparamo-nos para o Natal. É nestas alturas que a frase "o tempo é breve" ganha outro sentido. De facto não podemos desperdiçar tempo, não só porque Deus nos pode chamar quando bem entender, mas também porque não aproveitando o tempo quando damos por nós toda a vida passou diante dos nossos olhos e nós não reparamos.
A maior parte dos católicos, nos quais eu me incluo, sofre duas grandes tentações neste tempo do Advento. A primeira, bastante comum, é irritar-se com a Popota, a Leopoldina, o Pai-Natal da Coca-Cola, as luzes roxas do Chiado e o carrossel no Rossio. Ou seja, passamos o Advento irritados porque o Natal perdeu o significado.
A segunda tentação, muitas vezes fruto desta, é a de passarmos o advento a celebrar o Natal. Organizamos quinhentos jantares de Natal, vamos a todos os concertos de Natal e cada vez que ouvimos o Jingle Bells cantarolamos o Adeste Fidelis.
Mas a verdade é que o tempo é breve. O tempo que eu perco a tentar mostrar aos outros como se vive o Natal é tempo em que eu não me preparo para receber Jesus. E pode acontecer que o Advento acabe e eu tenho ensinado a quinhentas pessoas que o Natal é o nascimento de Cristo sem que eu esteja preparado para o receber. E assim todos os meus discursos e iniciativas para salvar o Natal se transformam num discurso ético e maçador.
Espero aproveitar os próximos vinte dias a aproveitar este tempo que a Igreja me concede a preparar a vinda de Jesus. Para que quando ele nasça eu não fique a discutir profecias no palácio de Herodes mas siga a estrela como os magos e possa dizer com eles: "vim adorá-Lo".
P.S.: Dois acontecimentos que são de grande ajuda para o Advento (para além daqueles que a Igreja recomenda, oração, penitência e caridade) são os estandartes de Natal e o Presépio na Cidade. Ajuda-me a não esquecer aquele que espero.
A maior parte dos católicos, nos quais eu me incluo, sofre duas grandes tentações neste tempo do Advento. A primeira, bastante comum, é irritar-se com a Popota, a Leopoldina, o Pai-Natal da Coca-Cola, as luzes roxas do Chiado e o carrossel no Rossio. Ou seja, passamos o Advento irritados porque o Natal perdeu o significado.
A segunda tentação, muitas vezes fruto desta, é a de passarmos o advento a celebrar o Natal. Organizamos quinhentos jantares de Natal, vamos a todos os concertos de Natal e cada vez que ouvimos o Jingle Bells cantarolamos o Adeste Fidelis.
Mas a verdade é que o tempo é breve. O tempo que eu perco a tentar mostrar aos outros como se vive o Natal é tempo em que eu não me preparo para receber Jesus. E pode acontecer que o Advento acabe e eu tenho ensinado a quinhentas pessoas que o Natal é o nascimento de Cristo sem que eu esteja preparado para o receber. E assim todos os meus discursos e iniciativas para salvar o Natal se transformam num discurso ético e maçador.
Espero aproveitar os próximos vinte dias a aproveitar este tempo que a Igreja me concede a preparar a vinda de Jesus. Para que quando ele nasça eu não fique a discutir profecias no palácio de Herodes mas siga a estrela como os magos e possa dizer com eles: "vim adorá-Lo".
P.S.: Dois acontecimentos que são de grande ajuda para o Advento (para além daqueles que a Igreja recomenda, oração, penitência e caridade) são os estandartes de Natal e o Presépio na Cidade. Ajuda-me a não esquecer aquele que espero.
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