Eu sou monárquico. Penso que a monarquia é o melhor regime para o país. É preciso não confundir o regime com a forma de governo. Acredito num regime monárquico e num governo democrático (preferencialmente à Inglesa, com círculos uninominais, onde os deputados não respondem ao partido mas aos seus eleitores.
Sou monárquico porque o Rei é um verdadeiro símbolo do país, que se encontra acima das pequenas questões partidárias. Alguém ensinado desde criança para ser Chefe de Estado. Veja-se a importância que o rei teve na Bélgica, quando esta teve mais de um ano sem governo. Ou em Espanha, na resistência ao terrorismo e na defesa da democracia. Ou, recuando mais no tempo, o papel do Rei de Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial.
Mas independentemente da questão do regime, ontem celebrou-se um dia negro para Portugal. O 5 de Outubro foi uma revolução da Carbonária e da Maçonaria, sem apoio popular. Foi o culminar do processo iniciado com a morte do Rei e do Príncipe dois anos antes.
Com o 5/10 instalou-se uma ditadura popular, onde os formigas branca e a polícia garantiam o poder do Partido Democrático. Jornais foram fechados, sindicatos perseguido, mas sobretudo, a Igreja foi continuamente e metodicamente alvo de uma tentativa de destruição.
Por isso é uma vergonha nacional que se festeje o 5 de Outubro. Porque nesse dia não foi a republica como regime que foi instaurada, mas sim um regime totalitária e anti-clerical, que permitiu o caos, a destruição e a morte durante 16 anos.
Sou monárquico porque o Rei é um verdadeiro símbolo do país, que se encontra acima das pequenas questões partidárias. Alguém ensinado desde criança para ser Chefe de Estado. Veja-se a importância que o rei teve na Bélgica, quando esta teve mais de um ano sem governo. Ou em Espanha, na resistência ao terrorismo e na defesa da democracia. Ou, recuando mais no tempo, o papel do Rei de Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial.
Mas independentemente da questão do regime, ontem celebrou-se um dia negro para Portugal. O 5 de Outubro foi uma revolução da Carbonária e da Maçonaria, sem apoio popular. Foi o culminar do processo iniciado com a morte do Rei e do Príncipe dois anos antes.
Com o 5/10 instalou-se uma ditadura popular, onde os formigas branca e a polícia garantiam o poder do Partido Democrático. Jornais foram fechados, sindicatos perseguido, mas sobretudo, a Igreja foi continuamente e metodicamente alvo de uma tentativa de destruição.
Por isso é uma vergonha nacional que se festeje o 5 de Outubro. Porque nesse dia não foi a republica como regime que foi instaurada, mas sim um regime totalitária e anti-clerical, que permitiu o caos, a destruição e a morte durante 16 anos.
4 comentários:
Concordo totalmente! É pena não pensarmos todos assim! Abraço
Caro Samurai de Cristo:
Sou um leitor assíduo do seu blog, embora nunca tenha comentado...
Apesar de respeitar a sua posição, discordo dela. Eu sou um democrata de gema. Penso que o Poder cabe ao Povo e todos os poderes nacionais devem responder ao Povo.
Não convem esquecer que a Lei Natural precede a existência do Estado. Logo, devemos ter uma ideia de como o Estado foi formado. Na minha perspectiva, há milhares de anos, os seres humanos constituíram hierarquias entre si para se governarem melhor e se protegerem mutuamente. Tais hierarquias formaram-se espontaneamente, tendo como base a organização social que é própria do Homem. Ou seja, foi o Povo que formou tais hierarquias. Portanto, cabe ao Povo a autoridade na sua nomeação. Por isso sou democrata.
De resto, concordo com o seu post. A República (tanto a 1ª, como a 2ª, como a 3ª) foi profundamente perversa e tal apenas não é mais visível porque somos educados para idolatrar a República. Desde o seu início, a República foi anticlerical, opondo-se ao Direito de Liberdade Religiosa que é fundamentado na Lei Natural que precede o Estado (e sobre o qual o Estado não possui qualquer autoridade). De igual modo, todas as Repúblicas (nomeadamente a 3ª, desde 11 de Fevereiro de 2007) violaram o Direito à Vida, que também tem o seu valor inalienável configurado na Lei Natural. And, so on...
Paradoxalmente, o meu senso democrático pode tornar-me mais monárquico que republicano.
Se eu considero que o Estado foi gerado pelo mútuo acordo entre seres humanos desde os primórdios da Humanidade... então eu acredito que o Povo resolveu nomear um líder (o Rei) que achou tão excelente que decretou que a sua linhagem genética deveria liderar ad eternum. Ou seja, a Monarquia pode ter nascido no contexto da Democracia Primitiva.
Quanto à República (todas as 3), teve início com uma Revolução. E quem estiver atento à História sabe que qualquer Revolução mais não é do que um coup d'état forjado por uma oligarquia elitista, manipulando para esse efeito o volátil descontentamento das massas.
Tal oligarquia proclama que tem a autoridade do Povo, mas tiraniza-o com hipocrisias. Os casos mais flagrantes são as repetições ad nauseam de referendos, como sucedeu na Irlanda a propósito do Tratado de Lisboa ou como sucedeu em Portugal a propósito do aborto. É preciso votar até se cumprir a vontade do Povo que é a vontade da oligarquia, mesmo que o Povo não o saiba. Os republicanos de hoje são tiranos que se perpetuam no Poder e desrespeitam a vontade popular com maquiavelismos vários que os maquilham de grandes democratas.
O meu sentido democrático força-me a admitir que a Monarquia tem autoridade em Portugal (e a República é uma mera usurpadora) enquanto não se fizer um referendo ao sistema político que o Povo pretende. Só o Povo pode retirar aos monarcas o poder que lhes foi democraticamente conferido na aurora dos tempos. Infelizmente, para que tal referendo tivesse validade, seria necessário que se fizesse numa época neutra, sem que a República estivesse numa clara vantagem mediática, educativa, cultural, económica e política.
Enfim, tudo isto é uma grande complicação. Não sou eu que vou achar solução para este nó górdio. Dou graças a Deus por depositar a minha Fé n'Ele e não em homens (sejam eles reis ou presidentes).
De qualquer das formas, a 5 de Outubro apenas comemoro o nascimento de Portugal.
Finalmente, comentei a presente crise política no meu blog.
http://cronicasdeumaperegrinacao.blogspot.com/2009/10/o-inferno-somos-nos.html
Pax Christi
Cara Alma Peregrina,
agradeço o seu comentário.
Não lhe respondo porque explicar o porquê do rei e a fundação da democracia seria todo outro post, que eu penso que ultrapassa largamamente a minha capacidade enquanto autor.
Contudo, concordo com a maior parte das coisas que disse.
Uma coisa é a monarquia e outra coisa é a democracia. Com Salazar não havia nem uma coisa nem outra, aliás, a monarquia deixou de existir (e a meu ver ainda bem) em 1910 com a instauração da República e a democracia, ainda que da treta, surgiu com o 25 de Abril.
Considero a República melhor que a monarquia, pois o presidente no fundo desempenha as mesmas funções (ou a falta delas) que um rei, a diferença é que o presidente é eleito por um período de tempo determinado e qualquer cidadão nacional pode aspirar a sê-lo desde que consiga. Já para ser rei ou tens sangue azul ou nem pensar no caso, além de que é um cargo vitalício e parte dos nossos impostos seriam para sustentar toda uma família real composto por parasitas (na sua maioria) que preenchem muitas páginas das revistas cor-de-rosa.
Não ponho em causa a eficiência dos estados monárquicos enquanto estados, pois muitos deles, os da Europa, que são quase na sua maioria países do norte, são bastante desenvolvidos. Mas acredito que isso deve-se mais à cultura e à determinação dos seus povos. Simplesmente não vejo a razão de ainda existirem monarquias em pleno século XXI. A existência de monarquias faz-me pensar na época medieval...
Seja como for, há que respeitar sempre as opiniões dos outros.
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