Saramago bem tentou, mas não conseguiu. O nosso Nobel queria uma polémica sobre o seu livro e bem se esforçou, dizendo disparate atrás de disparate a ver se irritava alguém. Os media, sempre pronto a satisfazer os nosso intelectuais, bem que se esforçou, pressionando padres e bispos a comentar os dislates de José Saramago. A resposta foi sempre a mesma: num tom afectuoso, de caridade para com um velho ateu, os padres e bispos limitaram-se a explicar que Saramago não conhecia bem a Bíblia.
Contudo, não contente com resultado, o escritor explicou hoje que o seu livro causou muitos anti-corpos e reacções adversas na Igreja por parte de pessoas que não o leram. Confesso que a única pessoa que eu ouvi comentar com ar mais irritado, comparado o Nobel aos Gato Fedorento, foi o padre Carreira das Neves que estava a ler o livro. José Saramago começa a parecer-se com aquelas crianças pequenas que chateiam os mais velhos para desatar a chorar quando eles pedem para parar.
No fim desta falsa polémica, criada para vender livro, fiquei com pena. Pena de um homem velho, com a morte à espreita, que orgulhosamente prefere a sua razão à salvação. Que o Senhor o ilumine e lhe conceda a Graça do arrependimento antes de passar ao outro mundo.
Contudo, não contente com resultado, o escritor explicou hoje que o seu livro causou muitos anti-corpos e reacções adversas na Igreja por parte de pessoas que não o leram. Confesso que a única pessoa que eu ouvi comentar com ar mais irritado, comparado o Nobel aos Gato Fedorento, foi o padre Carreira das Neves que estava a ler o livro. José Saramago começa a parecer-se com aquelas crianças pequenas que chateiam os mais velhos para desatar a chorar quando eles pedem para parar.
No fim desta falsa polémica, criada para vender livro, fiquei com pena. Pena de um homem velho, com a morte à espreita, que orgulhosamente prefere a sua razão à salvação. Que o Senhor o ilumine e lhe conceda a Graça do arrependimento antes de passar ao outro mundo.
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