Entre muitas outras, Opus Dei, Cursos de Cristandade e Caminho NeoCatecumenal, aí presentes em todo o mundo, com dinâmica própria e forte incidência no interior da Igreja e da sociedade, a tornar presente a afirmação das primeiras perseguições: “ sangue de mártires semente de novos cristãos”.
Em 28 de Outubro foram beatificados em Roma, 498 dos cerca de dez mil mártires da guerra civil espanhola, nos anos trinta, que deram a vida por não renunciarem à fé católica e adesão à Igreja.
Entre eles há bispos, sacerdotes diocesanos e religiosos, religiosas, diáconos e sub-diáconos, seminaristas e leigos, mortos, não por acções bélicas nem intervenções politicas, mas exclusivamente por motivos religiosos.
Não eram contra nada nem contra ninguém, na maioria, economicamente tão pobres, como aqueles que por ódio os assassinavam. Num dos meses chegou à média de 60 mortos por dia, e até num talho o letreiro, “vende-se carne de cura (padre)”.
Muitos destes continuam ignorados pelos homens, não terão processo de beatificação, mas bem conhecidos por Deus, a tal santidade anónima, e porque selaram com o seu sangue a fidelidade a Jesus Cristo.
Houve uma certa preparação espiritual para o que se previa.
Enquanto intenso tiroteio se desenvolvia nas imediações do convento, “rezávamos reunidos à volta do sacrário, não por medo, mas para que o Senhor dispussesse de nós como entendesse”.
Numa reunião de preparação para a ordenação sacerdotal, o então Arcebispo de Madrid, lembrava a possibilidade de, dentro de meses, alguns serem martirizados e precisava saber se, livremente, estavam dispostos a isso, ao que todos responderam afirmativamente.
Também esta violentissima perseguição foi preparada com antecedência, com propaganda anti-religiosa e anti-católica, apresentando o clero e religiosos, como parasitas da sociedade e travão para o verdadeiro progresso, com a passividade e inoperância dos que, no mínimo, deviam garantir a liberdade e vida dos cidadãos.
Numa declaração dizia Pio XI, “a Igreja vive hoje momentos tão heróicos como os dos primeiros séculos, no México, na Rússia, e agora em Espanha em proporções muito maiores, está de novo aberto o grande livro do Martirológio”.
Ao número de assassinatos, juntava-se a crueldade com que eram realizados por pessoas incultas, de reacções primárias e apaixonadamente extremistas, a Religião tinha de ser destruida radicalmente, para que surja o “homem novo, agnóstico, ateu e feliz”.
Os mártires morriam por coerência com a fé e por defenderem o que, em sua consciência, era fundamental e inviolável. Uma única apostasia, tornaria felizes os assassinos, mas no momento da agonia, todos perdoavam aos seus verdugos.
Exemplo e impulso para o nosso catolicismo burguês, medíocre e acizentado, de hoje, e também advertência para anti-clericalismos incipientes, por parte de forças ocultas, sempre presentes em circunstâncias destas.
Em 28 de Outubro foram beatificados em Roma, 498 dos cerca de dez mil mártires da guerra civil espanhola, nos anos trinta, que deram a vida por não renunciarem à fé católica e adesão à Igreja.
Entre eles há bispos, sacerdotes diocesanos e religiosos, religiosas, diáconos e sub-diáconos, seminaristas e leigos, mortos, não por acções bélicas nem intervenções politicas, mas exclusivamente por motivos religiosos.
Não eram contra nada nem contra ninguém, na maioria, economicamente tão pobres, como aqueles que por ódio os assassinavam. Num dos meses chegou à média de 60 mortos por dia, e até num talho o letreiro, “vende-se carne de cura (padre)”.
Muitos destes continuam ignorados pelos homens, não terão processo de beatificação, mas bem conhecidos por Deus, a tal santidade anónima, e porque selaram com o seu sangue a fidelidade a Jesus Cristo.
Houve uma certa preparação espiritual para o que se previa.
Enquanto intenso tiroteio se desenvolvia nas imediações do convento, “rezávamos reunidos à volta do sacrário, não por medo, mas para que o Senhor dispussesse de nós como entendesse”.
Numa reunião de preparação para a ordenação sacerdotal, o então Arcebispo de Madrid, lembrava a possibilidade de, dentro de meses, alguns serem martirizados e precisava saber se, livremente, estavam dispostos a isso, ao que todos responderam afirmativamente.
Também esta violentissima perseguição foi preparada com antecedência, com propaganda anti-religiosa e anti-católica, apresentando o clero e religiosos, como parasitas da sociedade e travão para o verdadeiro progresso, com a passividade e inoperância dos que, no mínimo, deviam garantir a liberdade e vida dos cidadãos.
Numa declaração dizia Pio XI, “a Igreja vive hoje momentos tão heróicos como os dos primeiros séculos, no México, na Rússia, e agora em Espanha em proporções muito maiores, está de novo aberto o grande livro do Martirológio”.
Ao número de assassinatos, juntava-se a crueldade com que eram realizados por pessoas incultas, de reacções primárias e apaixonadamente extremistas, a Religião tinha de ser destruida radicalmente, para que surja o “homem novo, agnóstico, ateu e feliz”.
Os mártires morriam por coerência com a fé e por defenderem o que, em sua consciência, era fundamental e inviolável. Uma única apostasia, tornaria felizes os assassinos, mas no momento da agonia, todos perdoavam aos seus verdugos.
Exemplo e impulso para o nosso catolicismo burguês, medíocre e acizentado, de hoje, e também advertência para anti-clericalismos incipientes, por parte de forças ocultas, sempre presentes em circunstâncias destas.
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