quinta-feira, dezembro 06, 2007

Ainda o Opus Dei

Na continuação dos último post do Bernardo li o extenso artigo que uma revista semanal dedica ao Opus Dei, todo ele escrito em tom sensacionalista, mas sem nenhum erro grave aparentemente.

O problema desta reportagem, como aliás outras do mesmo género sobre o Opus Deis e as diversas realidade da Igreja em geral, não é tanto um má vontade do jornalista, mas antes uma total incompreensão da realidade que têm diante. Percebi ao ler este artigo que a Cruz continua a ser "escândalo para os judeus e loucura para os gentios". Por isso é tão chocante para um mundo que foge ao sofrimento ver alguém que sofre por amor ao próximo. Tal como há dois mil anos os judeus e os romanos gozavam com Cristo por ele não fugir da Cruz, também hoje os novos fariseus e senhores do mundo humilham aqueles que se oferecem em expiação.

Tambem é chocante para a mentalidade moderna que alguém imponha limites aos seus instintos. Para o mundo moderno a liberdade é fazer aquilo que nos apetece. Ver alguém que percebe que a verdadeira liberdade é aderir ao designio de Deus e que por isso seguem aqueles que Nosso Senhor lhes poêm à frente em vez do seus próprio instinto é totalmente incompreensivel para o homem moderno.

Este artigo causou em mim uma sensação de mesquinhez. Apercebi-me de como os testemunhos simples daqueles numerário do Opus Dei demonstravam um amor tal a Cristo, que os levava a entregar-lhe toda a sua liberdade.

Por isso ler este artigo fez-me desejar ser mais como aquelas pessoas. Não se trata de uma questão de método, pois aquilo que me é proposto em Comunhão e Libertação, embora com uma carisma diferente da proposta de São Josémaria, é o mesmo que é proposto aquelas pessoas: "nada antepôr ao amor por Cristo, porque Cristo nada antepôs ao amor por nós"

1 comentário:

MRC disse...

Bons posts estes e os anteriores.
Tenho muito a agradecer aos membros e simpatizantes do CL por verem a Igreja como uma unidade na sua diversidade.
Tenho pena ao ver certos cristãos diocesanos, incluindo Bispos e Padres, verem com desconfiança instituições religiosas aprovadas pela Igreja só pelo simples facto de não estarem sobre a égide das suas dioceses.
Seria bom que muitos aprendessem a atitude dos CL's.
Bem hajam