Portugal é um país que não se dá bem com a liberdade. Embora nos últimos dois séculos tenhamos tido uma guerra civil e três revoluções todas pelo povo e pela liberdade, a verdade é que desde o Marquês de Pombal que os portugueses têm vindo a ser governado por ditadores de maior ou menor estatura.
Senão vejamos que o ponto central da capital é dedicado ao maior tirano da nossa história, que prendeu, perseguiu e matou, até conseguir consolidar o poder do Estado (neste caso ele próprio) sobre toda a vida social. Desde a arquitectura das ruas até à Educação, tudo submeteu o Marquês ao seu poder.
Depois disso tivemos os governos liberais, onde os partidos iam rodando animadamente no poder, cada um roubando o mais que podia. Depois seguiu-se a República, com a sua perseguição religiosa e a ditadura encapotada através de eleições controladas pelos amigos de Afonso Costa.
Para acabar com essa pouca vergonha seguiram-se quase cinquenta anos de ditadura sem disfarces. Até que a 25 de Abril de 74 se deu a revolução que ia entregando o país aos comunistas.
Mas, livres da ditadura nua e crua, Portugal começou a entrar numa ditadura democrática. O Estado começou a atacar direitos fundamentais e a substituir-se às pessoas, sempre com o poder do "voto democrático".
Embora valesse a pena falar do aborto, da pressão sobre os media, dos "job for the boys", dos ataques à família (por exemplo país divorciados descontarem mais com as despesas do filhos do que os casados) este ideia surgiu-me por causa da nova proposta de lei, já aprovada na AR e a ser discutida na especialidade, sobre a Educação Sexual nas Escolas.
O PS juntamente com o PCP propõem Educação Sexual obrigatória nas escolas. Ora, sendo a educação sexual algo que depende sempre do modo como se encara a sexualidade, nunca poderá ser um assunto moralmente neutro. Assim sendo não há razão para o Estado impor uma moral sexual às crianças.
O mais sensato seria que os pais pudessem escolher se querem que os filhos tenham ou não a educação sexual que o Estado propõem.
Perante isto, os defensores desta lei explicam que não se pode dar esse poder aos pais porque a maior parte não sabe falar desses assunto com os filhos. Como é possível que, num Estado democrático, se defenda que como alguns pais têm menos educação ou preparação então o Estado deve decidir por eles o que é melhor para os filhos?
Que o Estado, perante a impassibilidade de todos, imponha a sua moral sobre a sexualidade às crianças, retirando ao pais qualquer possibilidade de escolha, é um sinal preocupante sobre a democracia no nosso país. A Liberdade antes de mais começa na liberdade da família, de viver (dentro dos limites da lei) de acordo com a sua fé e as suas convicções. A partir do momento em que o Estado impõem uma moral à família então vivemos numa ditadura. Com ou sem votos.
Senão vejamos que o ponto central da capital é dedicado ao maior tirano da nossa história, que prendeu, perseguiu e matou, até conseguir consolidar o poder do Estado (neste caso ele próprio) sobre toda a vida social. Desde a arquitectura das ruas até à Educação, tudo submeteu o Marquês ao seu poder.
Depois disso tivemos os governos liberais, onde os partidos iam rodando animadamente no poder, cada um roubando o mais que podia. Depois seguiu-se a República, com a sua perseguição religiosa e a ditadura encapotada através de eleições controladas pelos amigos de Afonso Costa.
Para acabar com essa pouca vergonha seguiram-se quase cinquenta anos de ditadura sem disfarces. Até que a 25 de Abril de 74 se deu a revolução que ia entregando o país aos comunistas.
Mas, livres da ditadura nua e crua, Portugal começou a entrar numa ditadura democrática. O Estado começou a atacar direitos fundamentais e a substituir-se às pessoas, sempre com o poder do "voto democrático".
Embora valesse a pena falar do aborto, da pressão sobre os media, dos "job for the boys", dos ataques à família (por exemplo país divorciados descontarem mais com as despesas do filhos do que os casados) este ideia surgiu-me por causa da nova proposta de lei, já aprovada na AR e a ser discutida na especialidade, sobre a Educação Sexual nas Escolas.
O PS juntamente com o PCP propõem Educação Sexual obrigatória nas escolas. Ora, sendo a educação sexual algo que depende sempre do modo como se encara a sexualidade, nunca poderá ser um assunto moralmente neutro. Assim sendo não há razão para o Estado impor uma moral sexual às crianças.
O mais sensato seria que os pais pudessem escolher se querem que os filhos tenham ou não a educação sexual que o Estado propõem.
Perante isto, os defensores desta lei explicam que não se pode dar esse poder aos pais porque a maior parte não sabe falar desses assunto com os filhos. Como é possível que, num Estado democrático, se defenda que como alguns pais têm menos educação ou preparação então o Estado deve decidir por eles o que é melhor para os filhos?
Que o Estado, perante a impassibilidade de todos, imponha a sua moral sobre a sexualidade às crianças, retirando ao pais qualquer possibilidade de escolha, é um sinal preocupante sobre a democracia no nosso país. A Liberdade antes de mais começa na liberdade da família, de viver (dentro dos limites da lei) de acordo com a sua fé e as suas convicções. A partir do momento em que o Estado impõem uma moral à família então vivemos numa ditadura. Com ou sem votos.
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