Vi hoje a notícia de que a Igreja Anglicana decidiu permitir às mulheres receber a ordenação episcopal, depois de ter admitido, em 1992, as mulheres ao sacerdócio.
O Vaticano já veio lamentar esta decisão, que vêm abrir ainda mais a ferida entre a Igreja Católica e a Igreja Anglicana.
Obviamente não se fizera esperar as criticas à posição da Igreja, com acusações de descrimização e de machismo. De facto o mundo moderno tem alguma dificuldade em perceber as posições da Igreja. Mas também, diga-se, não demonstra grande interesse em perceber. Limita-se a criticar, sem perguntar ou estudar os assuntos.
Mas voltando à questão da ordenação das mulheres. Esta é uma questão relativamente recente. Ao contrário do celibato, só se começou a falar em mulheres "sacerdotes" no século XX. Por isso ainda não existe uma doutrina clara sobre um assunto. Existem várias razões para o sacerdócio ser exclusivamente masculino, mas nenhuma delas foi aprofundada.
Existem duas razões mais fortes. A primeira é de que Cristo escolheu para receber o sacramento da Ordem, durante a última ceia, doze homens. Apesar da muitas mulheres que o seguiram, apesar de sua Santa Mãe (co-redentora da humanidade), Jesus ceou apenas com os doze.
Muitos dirão, sem saber do que falam, que naquela altura a sociedade era profundamente machista e portanto era impensável que Jesus ordenasse mulheres. Mas na maior parte das religiões já existiam sacerdotisas e, nalguns cultos como o de Vesta, eram exclusivos das mulheres.
Por outro lado não seria seguramente um preconceito que impediria Aquele que se sentou à mesa com pecadores e prostitutas e que chamou para junto de si, como seus apóstolos, publicanos e pescadores de fazer aquilo que bem entendesse.
Outra razão, ainda mais forte, é total identificação do sacerdote com Cristo na Eucaristia. Na consagração o padre não age em seu nome, mas "age na pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja" (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 278). E Cristo é totalmente Deus e totalmente Homem.
Estas são duas das razões pelas quais o sacerdócio é exclusivamente masculino. A Igreja reconhece a igual dignidade dos sexos, mas também reconhece as suas diferenças e a especifidades de cada um. A igualdade não é tratar todos da mesma maneira, mas cada um conforme a sua natureza.
SEMPER FIDELIS!
O Vaticano já veio lamentar esta decisão, que vêm abrir ainda mais a ferida entre a Igreja Católica e a Igreja Anglicana.
Obviamente não se fizera esperar as criticas à posição da Igreja, com acusações de descrimização e de machismo. De facto o mundo moderno tem alguma dificuldade em perceber as posições da Igreja. Mas também, diga-se, não demonstra grande interesse em perceber. Limita-se a criticar, sem perguntar ou estudar os assuntos.
Mas voltando à questão da ordenação das mulheres. Esta é uma questão relativamente recente. Ao contrário do celibato, só se começou a falar em mulheres "sacerdotes" no século XX. Por isso ainda não existe uma doutrina clara sobre um assunto. Existem várias razões para o sacerdócio ser exclusivamente masculino, mas nenhuma delas foi aprofundada.
Existem duas razões mais fortes. A primeira é de que Cristo escolheu para receber o sacramento da Ordem, durante a última ceia, doze homens. Apesar da muitas mulheres que o seguiram, apesar de sua Santa Mãe (co-redentora da humanidade), Jesus ceou apenas com os doze.
Muitos dirão, sem saber do que falam, que naquela altura a sociedade era profundamente machista e portanto era impensável que Jesus ordenasse mulheres. Mas na maior parte das religiões já existiam sacerdotisas e, nalguns cultos como o de Vesta, eram exclusivos das mulheres.
Por outro lado não seria seguramente um preconceito que impediria Aquele que se sentou à mesa com pecadores e prostitutas e que chamou para junto de si, como seus apóstolos, publicanos e pescadores de fazer aquilo que bem entendesse.
Outra razão, ainda mais forte, é total identificação do sacerdote com Cristo na Eucaristia. Na consagração o padre não age em seu nome, mas "age na pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja" (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 278). E Cristo é totalmente Deus e totalmente Homem.
Estas são duas das razões pelas quais o sacerdócio é exclusivamente masculino. A Igreja reconhece a igual dignidade dos sexos, mas também reconhece as suas diferenças e a especifidades de cada um. A igualdade não é tratar todos da mesma maneira, mas cada um conforme a sua natureza.
SEMPER FIDELIS!
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