"Numa resposta às críticas que foram feitas a Bento XVI pelas suas considerações sobre as celebrações litúrgicas neste continente, o Osservatore Romano refere que o Papa “só recordou que não se deve perder a solenidade, a integridade e a compostura da própria celebração”.
Bento XVI defendeu em Yaoundé que “é essencial que a alegria” manifestada nas celebrações africanas, tradicionalmente “festivas e animadas, exprimindo o fervor dos fiéis”, não seja “obstáculo, mas meio para entrar em diálogo e comunhão com Deus, através de uma real interiorização das estruturas e palavras de que se compõe a liturgia”.
Durante a visita do Papa a África, o pouco tempo que não foi gasto a falar dos preservativos foi usado para criticar o facto do Papa ter celebrado missa em Latim. Segundo estes novos especialista em liturgia o Santo Padre é "eurocêntrico" e não respeita a cultura africana.
É pena que as pessoas falem do que não sabem. Primeiro, nas várias celebrações a que Bento XVI presidiu em África foram vários os momentos litúrgicos próprias da cultura local. Mas este é o ponto que menos importa. O que realmente importa é perceber para que serve a liturgia.
Está algo difundido a ideia de que a liturgia é, de algo modo, um elemento de espectáculo que serve para atrair multidões. As palmas, os canto em estilo pop, a letras sentimentais, servem para que as pessoas estejam entretidas durante as celebrações.
Mas não é para isso que serve a liturgia. Quanto mais não seja, porque se tentarmos transformar a missa num espectáculo perdemos claramente para a larga concorrência que existe nesse campo. Qualquer musical do La Feria vence um evangelho encenado na Igreja Paroquial.
A liturgia serve para nos centrar no sacramento que estamos a celebrar. Não é um espectáculo, mas um acto de devoção que nos ajuda a reconhecer a Graça Objectiva de Cristo. Por isso construir uma liturgia instintivamente mais apelativa pode até atrair pessoas algumas vezes, mas se distrai do essencial através de dislates sentimentais então as pessoas só permanecem enquanto dura o sentimento.
A mim têm-me ajudado muito modo como o Papa Bento XVI têm devolvido a liturgia à sua beleza e solenidade, que tanto me ajuda a mim a focar-me no essencial: a Presença misteriosa de Cristo na Eucaristia.
Bento XVI defendeu em Yaoundé que “é essencial que a alegria” manifestada nas celebrações africanas, tradicionalmente “festivas e animadas, exprimindo o fervor dos fiéis”, não seja “obstáculo, mas meio para entrar em diálogo e comunhão com Deus, através de uma real interiorização das estruturas e palavras de que se compõe a liturgia”.
Durante a visita do Papa a África, o pouco tempo que não foi gasto a falar dos preservativos foi usado para criticar o facto do Papa ter celebrado missa em Latim. Segundo estes novos especialista em liturgia o Santo Padre é "eurocêntrico" e não respeita a cultura africana.
É pena que as pessoas falem do que não sabem. Primeiro, nas várias celebrações a que Bento XVI presidiu em África foram vários os momentos litúrgicos próprias da cultura local. Mas este é o ponto que menos importa. O que realmente importa é perceber para que serve a liturgia.
Está algo difundido a ideia de que a liturgia é, de algo modo, um elemento de espectáculo que serve para atrair multidões. As palmas, os canto em estilo pop, a letras sentimentais, servem para que as pessoas estejam entretidas durante as celebrações.
Mas não é para isso que serve a liturgia. Quanto mais não seja, porque se tentarmos transformar a missa num espectáculo perdemos claramente para a larga concorrência que existe nesse campo. Qualquer musical do La Feria vence um evangelho encenado na Igreja Paroquial.
A liturgia serve para nos centrar no sacramento que estamos a celebrar. Não é um espectáculo, mas um acto de devoção que nos ajuda a reconhecer a Graça Objectiva de Cristo. Por isso construir uma liturgia instintivamente mais apelativa pode até atrair pessoas algumas vezes, mas se distrai do essencial através de dislates sentimentais então as pessoas só permanecem enquanto dura o sentimento.
A mim têm-me ajudado muito modo como o Papa Bento XVI têm devolvido a liturgia à sua beleza e solenidade, que tanto me ajuda a mim a focar-me no essencial: a Presença misteriosa de Cristo na Eucaristia.
SEMPER FIDELIS!
Sem comentários:
Enviar um comentário