Pelos anúncios na rua e pelos jornais fiquei a saber que está para começar um certame na FIL chamado "Salão Erótico". O DN on-line chega mesmo a ter uma notícia sobre a "convidada de honra" de tal evento (uma pobre mulher cuja exploração é disfarçada por um falso glamour dos jornais que tentam assim legitimar o vício dando-lhe um ar socialmente aceitável).
A mim impressiona-me como o nosso mundo reduziu o sexo a uma banalidade. O sexo já não é entrega de um casal que se ama, mas algo tão natural como ir à retrete. Claro que vivem todos convencidos que como se gasta mais tempo a falar e a ver sexo que este é cada vez mais importante para as pessoas. Mentira, neste momento para a maior parte das pessoas a sexualidade é como tomar banho: uma mera necessidade física.
Ora este redução da sexualidade a uma necessidade física, com a consequente redução do homem à bestialidade, é legitimada pela televisão e pelas revistas. Para que ninguém se sinta mal por viver como um coelho ou como uma cadela no cio os media transformam a javardice em progresso.
Ora esquecem-se que as actuais prostitutas e actrizes porno não teriam nada a ensinar aos romanos e aos potentados orientais da antiguidade. As revistas pornográficas já existiam na república Romana e no Oriente existiam templos dedicados à prostituição.
Foi o cristianismo que elevou a sexualidade. Antes de mais porque foi a Igreja que elevou todo o ser humano a pessoa. O estatuto de cada Homem já não dependia da Lei mas do facto de ter sido criado à imagem e semelhança de Deus. A mulher deixou de ser um mero objecto para ser uma igual. A segunda questão é que o cristianismo afirmou com total clareza a unidade do corpo e da alma. O corpo é morada do Espírito Santo.
Por isso nós recusamos esta banalização do sexo, que reduz a mulher a um pedaço de carne e a nós mesmo a animais. Achamos que o sexo é um coisa boa e por isso esperamos pela pessoa e pela altura certo para o praticar. Só entregamos o nosso corpo a quem entregamos também o nosso espírito.
Por isso não alinhamos nestas bestialidades. Não por desprezarmos o sexo mas porque conhecemos a sua importância.
A mim impressiona-me como o nosso mundo reduziu o sexo a uma banalidade. O sexo já não é entrega de um casal que se ama, mas algo tão natural como ir à retrete. Claro que vivem todos convencidos que como se gasta mais tempo a falar e a ver sexo que este é cada vez mais importante para as pessoas. Mentira, neste momento para a maior parte das pessoas a sexualidade é como tomar banho: uma mera necessidade física.
Ora este redução da sexualidade a uma necessidade física, com a consequente redução do homem à bestialidade, é legitimada pela televisão e pelas revistas. Para que ninguém se sinta mal por viver como um coelho ou como uma cadela no cio os media transformam a javardice em progresso.
Ora esquecem-se que as actuais prostitutas e actrizes porno não teriam nada a ensinar aos romanos e aos potentados orientais da antiguidade. As revistas pornográficas já existiam na república Romana e no Oriente existiam templos dedicados à prostituição.
Foi o cristianismo que elevou a sexualidade. Antes de mais porque foi a Igreja que elevou todo o ser humano a pessoa. O estatuto de cada Homem já não dependia da Lei mas do facto de ter sido criado à imagem e semelhança de Deus. A mulher deixou de ser um mero objecto para ser uma igual. A segunda questão é que o cristianismo afirmou com total clareza a unidade do corpo e da alma. O corpo é morada do Espírito Santo.
Por isso nós recusamos esta banalização do sexo, que reduz a mulher a um pedaço de carne e a nós mesmo a animais. Achamos que o sexo é um coisa boa e por isso esperamos pela pessoa e pela altura certo para o praticar. Só entregamos o nosso corpo a quem entregamos também o nosso espírito.
Por isso não alinhamos nestas bestialidades. Não por desprezarmos o sexo mas porque conhecemos a sua importância.
*Divina Comédia, Inferno - Canto XXVI
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