Existem factos que são evidentes, ditados pelo senso comum.
Por exemplo, que o melhor para uma criança é ter um pai e uma mãe.
Isto não é fruto de uma teoria, mas da experiência. Basta
olhar para ver que uma criança necessita de pai e de mãe, não apenas para ter
dois adultos que o amem, mas porque homem e mulher são diferentes e complementam-se.
Se falta algum deles, isso não é bom.
Por isso é que a ausência de um dos pais é sempre
considerada um problema. Mas, mesmo nas situações em que um dos pais está ausente
é normal haver uma figura que de alguma maneira preenche a ausência deste: um
avô, um tio ou o companheiro da mãe (digo isto, porque na maior parte das famílias
monoparentais falta o pai)
Quando não há ninguém que faça esse papel, é sempre um menos
para a criança. Claro que isto não impede nenhuma criança de ser feliz, mas é
menos bom do que haver um homem e uma mulher que eduquem a criança.
Ora, os defensores da adopção por pessoas do mesmo sexo tem
exigido estudos que comprovem estas afirmações.
A frase preferida do lobby LGBT é “não há estudos que provem…”. Para
começar isso é mentira, há estudos que demonstram estas afirmações.
Mas sobretudo, não é preciso nenhum estudo para demonstrar
uma evidência. Eu não preciso de nenhum estudo para provar que a minha mãe não
me envenena a comida, todas as evidências apontam para esse facto.
Por isso, se alguém quiser acusar a minha mãe de envenenar a
minha comida, eu não tenho que apresentar nenhum estudo a dizer que isso é
mentira. Podia fazê-lo, mas seria absolutamente ridículo. Aliás, se eu chegasse
ao pé de alguém e dissesse “a minha mãe não me envenena a comida, porque eu
mandei analisar num laboratório dez refeições aleatórias que ela preparou e em
nenhuma havia um indício de veneno” essa pessoa diria que eu era louco.
Dizer que não há nenhuma prova de que o melhor para uma
criança é ter pai e mãe é tão ridículo como isto. Por isso, quem acha que é
indiferente ter pai e mãe, ou ter dois pais, ou ter duas mães é que tem que
provar esse facto. E tem que o provar de maneira incontestável. Porque está a
negar uma evidência que foi verificada ao longo de milhares de anos.
Para o nosso tempo o bom senso não tem valor. Por isso
tentam esconder através da “aura” dessa nova religião que são os “estudos científicos”
aquilo que todos nós sabemos: que uma criança nasce sempre da união entre homem
e mulher (mesmo que o homem seja um dador anónimo de esperma) e que sem essa
complementaridade, imposta pela natureza, não há crianças
Por isso, eu não apresento nenhum estudo que defenda o óbvio
(mesmo sabendo que eles existem). Quem quer negar a realidade é que tem que
apresentar provas. Se não qualquer dia estou eu a mandar analisar a comida da
minha mãe num laboratório…