quarta-feira, maio 30, 2007
Greve
terça-feira, maio 29, 2007
La sorgente - Claudio Chieffo, 2007
anche dentro la notte nera e buia.
Lei cerca nel suo mare l'alleluja,
ricolmando le secche d'agonia.
La sorgente è certezza che compare
di gioia santa e giovane allegria.
La sorgente è certezza che compare e ricompare
è gioia santa, è giovane allegria.
Portami, portami a casa mia,
la mia casa davanti al mare.
Portami, portami che quando viene
voglio vederLo arrivare.
Dolce armonia della sorgente
nelle tue acque ognuno trova
musica grande che si rinnova,
pace infinita, grazia fluente.
La la la la ....
"Fallacies do not cease to be fallacies because they become fashions.", G.K. Chesterton
segunda-feira, maio 28, 2007
Maçonaria, republica, e poder governativo - D. António Marcelino, Correio do Vouga (24/05)
A democracia não é um fim, nem pode servir de meio para que o poder, qualquer que ele seja, se aproveite dos postos de comando para empobrecer e dominar um povo livre.
A maçonaria viveu em Portugal, desde que chegou em princípios do século XVIII, horas difíceis. Foram perseguições de fora e divisões de dentro. Tempo seguido com contradições e projectos, uns conseguidos, outros frustrados. O apoio que então deu à “Carbonária”, motor organizado da queda da Monarquia, e a identificação conseguida, com a jovem República, inspirando ou fazendo seus os ditos “valores republicanos”, deram-lhe impulso para dominar. Isto permitiu-lhe conduzir o processo do início do novo sistema, minando os órgãos fundamentais da soberania, desde a Presidência da República ao Parlamento, destruindo o que não dominava e conquistando uma presença efectiva, bem marcada e visível, nos mais diversos lugares de influência do Estado. Teve, depois, de entrar de novo em meia clandestinidade. Este facto, porém, não a impediu de fazer acordos secretos com o poder, para que, dada a sua influência, o mesmo se pudesse manter, mesmo quando publicamente perseguia a Loja. E foi assim, como se sabe e se diz, até nos tempos de Salazar, que, olhando para o lado, cedeu na orientação de serviços públicos conhecidos e cobiçados, dada a influência destes no povo.
A aceitação oficial da Loja deu-se com o 25 de Abril, por razões óbvias, depressa explicadas por motivo de quem ia aparecendo na ribalta política dominante. O novo poder fez-lhe a entrega de bens antes expropriados e pagou-lhe indemnizações. Às claras, recomeçou-se, então, a falar da maçonaria e a dizer da campanha persistente que ela fazia nos corredores da Assembleia da República, junto de gente nova ansiosa por benesses no presente e sonhando com as boas promessas de futuro. Abriram-se portas, antes e sempre fechadas, publicaram-se nomes de alguns aderentes, não todos, com influência nos diversos quadrantes da sociedade portuguesa; manteve-se, porém, o sigilo dos ritos de iniciação e de outros ritos importantes. Aliviou-se algum secretismo, mas a Loja continuou a ser uma associação fechada, sem a abertura normal, propiciada por regime democrático. Esta situação deu direito a desconfiar do que se passa e programa.
O sol da primavera é propício para trazer à luz o que as tocas escondem em invernos prolongados. Porque o ambiente político se tornou propício e a ocasião convidativa, a maçonaria começou a apresentar os seus projectos para o país. A nós o dever e o direito de apreciar, dizer e alertar sobre o que se projecta, porque a todos nos diz respeito.
A maçonaria portuguesa aparece, de novo, com algum espírito de “carbonária”, eivada de um acirrado laicismo, tendo no horizonte os “valores republicanos”, lidos unilateralmente, e empenhando-se por introduzi-los como inspiradores das leis que devem reger o povo. Esquece-se que o poder democrático não se pode exercer à revelia dos valores que um povo concreto e sensato sempre teve, quer ter e defende, para salvaguarda da sua identidade, dignidade e futuro em liberdade. Impor é matar e destruir.
Há que fechar a Igreja na sacristia, ignorar os valores cristãos, fazer tábua rasa de uma cultura milenária, negar a história pátria e secar as suas raízes vitais, mudar o sentido das instituições que dão consistência à sociedade, fechar o homem, por via da educação nas escolas e meios de comunicação social, à dimensão do transcendente. Será este o programa “político” actualizado do Partido Socialista, agora publicamente de mãos dadas com a maçonaria? Se a perspectiva é de um laicismo redutor, o que restará da democracia? Um povo decapitado. E que será o Partido Socialista? Uma galeria vistosa, com muita gente alienada e encostada. E a maçonaria? A estratégia táctica de servir e de se servir de um poder sem ideologia.
Mas as prioridades num país que empobrece têm de ser outras, se quisermos sobreviver.
sexta-feira, maio 25, 2007
O opio dos intelectuais
Na Alemanha, um novo «think tank do Iluminismo» propõe guerra aberta a todas as religiões. Em Itália, um ateísta convicto acusou a Igreja católica de fraude junto do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos: segundo ele, Cristo nunca existiu. Até em Inglaterra, anfitriã de um Iluminismo razoável no século XVIII, as hostes se agitam. A dormente ‘National Secular Society’ anuncia que duplicou o número de sócios (para 7 mil) e promove entusiásticos comícios de propaganda contra a religião.
Numa sociedade livre, o ateísmo deve poder ser livremente expresso como filosofia particular. Entre outras vantagens, isso tornará mais claro que uma boa parte (embora não toda) do secularismo que é reivindicado para o Estado apenas exprime uma ideologia particular. Cabe aos ateus explicarem porque deveria a sua ideologia particular receber a chancela do Estado.
O principal apelo popular do ateísmo actual parece residir na sua alegação de que a fonte do ódio e da intolerância reside na religião — um ponto que tem sido repetido pelo reputado filósofo Elton John. Como explicar, nesse caso, que os dois grandes totalitarismos do século XX, o nacional-socialismo e o comunismo, tenham sido ateus? Como explicar que a União Soviética tenha sido o primeiro Estado a declarar o ateísmo como doutrina oficial?
No plano político, resta saber se o ateísmo está disposto a combater o fundamentalismo islâmico — a verdadeira ameaça actual à liberdade — ou se descobriu apenas outro pretexto (condenar todas as religiões) para não o enfrentar.
No plano filosófico, o ateísmo encerra dificuldades enormes — à luz da razão. Uma, crucial, reside na colossal ambição do racionalismo dogmático que subjaz ao ateísmo: a de que a razão pode fornecer pressupostos isentos de pressupostos. Mas a razão não consegue explicar porque existe algo em vez de nada. Em rigor, o ateísmo acredita que sabe, mas não sabe que acredita. Neste sentido, como escreveu o saudoso Raymond Aron, limita-se a ser o ópio dos intelectuais.
Joao Carlos Espada, Expresso
Lenda Negra II - Descobrimentos: Bons Selvagens e Maldita Civilização
Esta foi a frase com que me deparei há pouco ao passear-me pela blogosfera (hábito pouco saudável e bastante deprimente na sua generalidade).
Além disso, vendo noticias sobre a ida do papa ao Brazil, deparei-me com uma que diz que o papa ignorou o processo sangrento que marcou o inicio da evangelização na américa latina.
E eu, que por acaso estava já com ideias de falar sobre a Idade Média, vi-me forçado a mudar de assunto e tratar do papel das missões católicas portuguesas e espanholas durante a gloriosa época de ouro que foram os descobrimentos.
Ao contrário do que (mais uma vez...) é aceite pela maioria, os bons selvagens pobrezinhos e simpáticos que foram dizimados por nós não eram bons, nem pobrezinhos nem simpáticos. Nem foram dizimados por nós...
Não sei se viram o Apocalypto de Mel Gibson, que aconselho a todos. Aí têm uma pequena ideia da bondade dos civilizados maias, que faziam estas matanças todas cada vez que havia uma epidemia, ou fome, ou outra qualquer chatice... E isso eram os Maias que eram simpáticos. Já os aztecas faziam as mesmas coisas sem ser necessária nenhuma crise, e ainda pior. Um estudioso norte-americano, citado por Messori, conta o seguinte sobre os rituais aztecas: "Quatro sacerdotes prendiam a vitima e lançavam-na para a pedra dos sacrificios. O Grande Sacerdote cravava então a faca debaixo do peito esquerdo e abria a caixa toraxica e depois enfiava lá as mãos até conseguir arrancar o coração ainda palpitante para depositá-lo numa taça e oferecê-lo aos deuses. Depois, os corpos eram lançados pelas escadas da pirâmide. Aí aguardavam outros sacerdotes que faziam incissões nesses corpos para retirar a pele numa só peça. O corpo, já sem pele, era levado por guerreiros para casa, onde os partiam aos bocadinhos e os ofereciam aos amigos, em festas. Uma vez curtidas, as peles eram usadas como vestes pelos sacerdotes" Estes sacrificios não podiam ser interrompidos e só eram usados os jovens de ambos os sexos, de entre os prisioneiros das tribos vizinhas dominadas pelos aztecas. As mulheres que já não fossem virgens eram decapitadas e aos homens eram-lhes arrancados os olhos ainda vivos, antes de os cravarem com setas.
São estes os bons selvagens que gente como Jane Fonda e o que escreveu a frase inicial querem fazer passar por queridos e oprimidos.
Agora alguns números: desde a descoberta da Flórida pelos espanhóis em 1509 e a passagem do estreito Magalhães em 1559, só foram para as Indias Ocidentais 500 espanhóis por ano. foi este punhado de espanhóis que dizimou a civilização Maia, Azteca e Inca! Pelos vistos aprenderam muito com a batalha de Aljubarrota...
Mais, os canhões e arcabuzes não funcionavam em condições devido à extrema humidade, e os cavalos não serviam de muito na selva, porque era impossivel fazer as cargas de cavalaria que eram o seu único trunfo em batalha.
Houve de facto dois factores que contribuiram para a dizimação autóctone das américas: uma foi o surto de virus e bactérias que invadiram os nichos ecológicos dos indígenas e para os quais estes não tinham defesas. Este facto em si foi quase tão mortal como a peste negra europeia. Mas ao mesmo tempo uma míriade de virus americanos provocaram iguais hecatombes nos conquistadores. Simplesmente não podemos culpar nem espanhóis nem portugueses nem indios por factos biológicos impossiveis de controlar na época...
Um segundo factor de peso, de facto o mais importante, foram os aliados que os quinhentos espanhóis anuais receberam. E quem eram estes aliados? Os selvagens realmente simples e oprimidos, mas pelos incas e companhia que os matavam aos milhões. Estes selvagens naturalmente viram com alegria a chegada de novas forças, e conseguiram libertar-se.
Quanto há questão da escravatura é falso no caso dos indios. Hei-de dedicar um post à escravatura em África, que apesar de ter sido um erro, não deixa de ter mal-entendidos. Mas os índios quase nunca foram sujeitos a essa ignomia por duas razões: uma delas é porque eram muito fracos para trabalharem. Mas a principal razão foi que os indios tiveram defensores acérrimos nos padres jesuitas que lá iam evangelizar. No filme A Missão esse facto está muito bem representado. Os missionários não forçavam Cristo a ninguém. Iam às tribos indias, conviviam com eles, ajudavam-nos e como é natural falavam-lhes de Cristo.
E impediam os senhores das terras de o usar como escravos. E muitos foram mortos por isso.
quinta-feira, maio 24, 2007
Contratação galáctica!
Independentes da Política ou Política dos Independentes?
Começo a minha modesta intervenção por apresentar um tema que me tem ocupado o pensamento: a presença de independentes na política.
O DN noticia hoje o contrabalanço que as candidaturas Carmona e Roseta causaram no eleitorado: apresenta-se uma sondagem em que a soma das intenções de voto em C e R (como boa jurista passarei a designar assim Carmona e Roseta) é superior à percentagem atribuída a António Costa (AC) - que a nossa estimada Comunicação Social insiste em apresentar como indubitável vencedor das intercalares...
De facto, começa a notar-se uma certa tendência anti-partidária na sociedade civil: enquanto os partidos se fecham nas suas ideologias (ou as tentam renovar...!), os eleitores procuram um espaço cívico de intervenção, onde possam afirmar valores e princípios, sem estarem sujeitos à máquina partidária ou ao círculo interventivo da política (ou politiquice).
R cortou laços com o PS e C assume uma das posições mais corajosas vistas num cenário eleitoral em Portugal nos últimos tempos. E o eleitorado gosta.
É decisivo este novo espaço de intervenção política e social: cada vez menos as pessoas se revêem nas estruturas partidárias actuais e cada vez mais sentem a urgência da democracia participativa (por oposição à representativa).
C poderá ter um resultado surpreendentemente positivo: o facto de ser arguido não define nada acerca da sua pessoa e o princípio da presunção de inocência tem sido esquecido. Se formos aos factos, C fez um muito bom trabalho na CML e R agrada por aquilo que representa para a política nacional - o desprendimento das hierarquias e ideologias.
O Papa e Fátima
Sem vergonha!
Como uma onda no mar - Lulu Santos
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora, aqui dentro
Sempre como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora, aqui dentro
Sempre como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
"What will you do whitout freedom?"
Convém esclarecer, porque a verdade é uma coisa muito bonita, que o Governo não têm nada a ver com este imbróglio. Para o Governo intervir é necessário respeitar os trâmites do Direito Administrativo, que eu desconheço por completo, pois existe uma hierarquia a respeitar.
Contudo o caso não deixa de ser escandoloso. O caso de José Socrates e da Universidade Independente foi alvo de graças de todas a parte, incluido de membros do próprio governo.
A suspensão deste professor é um afronta a liberdade de expressão e sobretudo, já que a história chegou a directora da DREN por terceiros, um incentivo a um ambiente de desconfiança e de "queixinhas" dentro da Administração Pública.
Para se manifestar contra esta situação existe um petição on-line que pode ser assinada aqui.
Democracia?
quarta-feira, maio 23, 2007
Alberto João
terça-feira, maio 22, 2007
"Que vale ao homem ganhar o mundo se se perder a si mesmo?"
Para meu grande espanto este filme é diferente. O grande vilão do filme não é um qualquer super-vilão (embora tambem haja) mas o próprio herói. A luta entre o bem e o mal não é feita no meio da rua, com uma cidade inteira a ser destruida pelo caminho, mas é travado no coração do próprio Peter Parker.
Neste filme aparece uma entidade alienigena que desenvolve ao máximo os poderes do seu hospedeiro, de modo especial a sua raiva. Peter começa por ficar deslumbrado com os seus novos poderes, até que os usa para matar o assasino do tio. Ai começa completamente a descontrolar-se: tem tudo o quer, mas vai-se tornado cada vez mais escravo do fato.
Isto dura até ao momento em que acaba por magoar Mary Jane. Aí ganha consciência de que, embora estivesse mais famoso, mais poderos e mais rico do que nunca, se tinha perdido a si mesmo. É nesse momento que, ajudado pela Tia Mae, Peter acaba por se arrepender e, com muito sofrimento (porque é sempre mais fácil começar a pecar, do que parar) se livra do fato.
Todo o ponto do filme é que o Homem não é definido pela sua circunstância. O Homem pode sempre escolher o bem. Ou como diz Peter Parker: "Whatever comes our way, whatever battle we have raging inside us, we always have a choice. My friend Harry taught me that. He chose to be the best of himself. It’s the choices that make us who we are, and we can always choose to do what’s right. "
Viver a religião em termos religiosos - João César das Neves (DN - 21/05)
O Iluminismo foi o único movimento cultural mundial que tentou fundar uma seita ateia e anti-religiosa. O fiasco é hoje evidente mas a sua sanha e fanatismo, da guilhotina ao gulag, estiveram entre os piores da História. E deixaram sequelas. Muitos leitores, mesmo crentes, continuam a ficar incomodados com um artigo destes neste local. Todos os temas são aceitáveis numa coluna destas, mas religião fica mal.
Aliás, uma das provas da crescente influência da religião está no facto de o ateísmo também viver um surto de expansão. Surge uma nova geração de obras violentamente anti-religiosas, desde The God Delusion do cientista britânico Richard Dawkins (Bantam Books, Setembro 2006) até ao recentíssimo God Is Not Great: How Religion Poisons Everything, de Christopher Hitchens (Twelve, Maio de 2007). Mais pacatamente por cá, onde acaba de sair a tradução de The End of Faith: Religion, Terror, and the Future of Reason, de Sam Harris (W.W. Norton, 2004; Tinta da China, 2007), João Carlos Espada, referindo outros sintomas do mesmo fenómeno, criou furor e foi insultado por citar Raymond Aron: "O ateísmo é o ópio dos intelectuais" (Expresso, 21 de Abril).
Tudo isto só confirma o interesse crescente por temas religiosos. Visitar uma livraria é ver a profusão de volumes sobre o tema, dos disparatados aos eruditos (normalmente os mais disparatados). Em particular, após dois mil anos, Jesus é um best-seller. Já lhe arranjaram uma filha (O Código da Vinci, Doubleday 2003) e fizeram cúmplice de Judas (National Geographic Society, Abril 2006). Agora até descobriram um túmulo com os seus ossos por ressuscitar (Discovery Channel, Março 2007).
O mais notável nestas investigações sobre o "Jesus histórico" é a falta de lógica. Ninguém parece notar que, se Cristo não é Deus, então não passa de um carpinteiro meio maluco cujos ossos ou descendentes não interessam. Jesus só importa se for o filho de Deus. E nesse caso, o que merece atenção é, não os pormenores, mas a Sua presença e palavra, que mudam radicalmente a minha vida.
No meio da confusão, um livro marca a época: Jesus de Nazaré (Esfera dos Livros, Maio 2007), do Papa Bento XVI. Um dos maiores teólogos da actualidade, Joseph Ratzinger incorpora todos os avanços de conhecimento da ciência e investigação sobre a pessoa de Jesus. Mas sobretudo, com a sua habitual clareza e frontalidade, coloca a questão decisiva: "Aqui surge a grande pergunta que acompanha todo este livro: mas que coisa nos trouxe verdadeiramente Jesus, se não trouxe a paz do mundo, o bem-estar para todos, um mundo melhor? Que coisa trouxe? A resposta é muito simples: Deus. Trouxe Deus. (...) Ele trouxe Deus: agora nós conhecemos o Seu rosto, agora podemos invocá-lo. Agora conhecemos o caminho que, como homens, devemos seguir neste mundo. Jesus trouxe Deus e com Ele a verdade sobre o nosso destino e proveniência; a fé, a esperança e o amor. Só a nossa dureza de coração nos faz achar que isso seja pouco" (p. 67 da edição italiana). Esta é a única razão por que vale a pena aproximarmo-nos de Jesus Cristo.
O centro do livro surpreende até a teologia contemporânea, porque o Papa olha a religião em termos religiosos, um desafio nos tempos que correm. Nesta época de dinamismo e prosperidade, até os crentes consideram a fé como um instrumento útil e vantajoso. Mas "interpretar o Cristianismo como uma receita para o progresso e reconhecer o bem-estar comum como a verdadeira finalidade de todas as religiões e, por isso, também da cristã, é nova forma da tentação" (p. 66).
A razão da religião é esta: Deus vale só por Si. "Amo-te, não porque me podes dar o paraíso ou o inferno, mas simplesmente porque és quem és - meu rei e meu Deus" (p. 195).
segunda-feira, maio 21, 2007
Do casamento
quarta-feira, maio 16, 2007
Fátima no Coração da História
.
1. A primeira parte, demonstra como as aparições na Cova da Iiria foram determinantes na História do século XX. Um dos séculos de maior perseguição à Igreja de sempre. Os regimes totalitários (da esquerda à direita) "causaram" quase tantos mártires quantos os nascidos no conjunto dos séculos precedentes. O papa João Paulo II, sofre o atentado a 13 de Maio de 1982. Apercebe-se, já no hospital, que uma mão materna tinha desviado a bala que, em circunstâncias normais, o teria morto. Passado um ano o Papa peregrina a Fátima para agradecer a protecção recebida e oferecer a bala que o atingira a Nossa Senhora. Seguem-se as renovações da consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria, por insistência da irmã Lúcia. Em 1989 dá-se a inesperda queda do muro de Berlim e da União Soviética, pondo termo á Guerra Fria. A promessa fora cumprida. "O Meu Imaculado Coração triunfará!"
One
Is it getting better
Or do you feel the same?
Will it make it easier on you now
You got someone to blame?
You say
One love, one life
When it's one need
In the night
One love
We get to share it
It leaves you, darling
If you don't care for it
Did I disappoint you
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without
Well, it's too late
Tonight
To drag your past out
Into the light
We're one
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
Have you come here for forgiveness?
Have you come to raise the dead?
Have you come to play Jesus
To the lepers in your head?
Did I ask too much
More than a lot?
You gave me nothing now
It's all I got
We're one
But we're not the same
We will
We hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love, a higher law
Love is a temple
Love, the higher law
You ask me to enter
And then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt
One love
One blood
One life you got
To do what you should
One life
With each other
Sisters, brothers
One life
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One ... one
Uh, uh, uh, oh
Make, make it, make it
Ahh, ahh, oh
Ahh, ahh
And one
Ahh, ahh ... oh
(Música dos U2 interpertada por Mike Mills e Michael dos REM e Adam Clayton e Larry Mulle dos U2)
terça-feira, maio 15, 2007
Non c’è nessuno
Non c’è nessuno che ama la riva come le onde del mar!
Anch’io ti amo, lo sai: vorrei sempre restare con te...
E invece devo partir: ma l’amore non deve finir.
Quanto ti amo, lo sai: vorrei sempre restare con te...
Anche se tu partirai, resteremo insieme perché
quando tramonta lontano la luna. resta l’attesa del ciel:
quando scompare lontano la riva, resta l’attesa del mar!
Não há ninguém que ame a lua como as estrelas do céu! Não há ninguém que ame o rio como as ondas do mar! Até eu te amo, sabes: gostaria de ficar sempre contigo... E no entanto devo partir: mas o amor não deve acabar. Quanto te amo, sabes: gostaria de ficar sempre contigo... Mesmo se tu partires, ficaremos juntos porque quando a lua se põe permanece a espera do céu; quando o rio desaparece ao longe, permanece a espera do mar!
O grande Péguy dizia "Para se esperar minha filha é preciso ser-se muito feliz, é preciso ter-se recebido, alcançado, uma grande graça". A esperança cristã não nasce de uma ilusão, de um sonho, mas de um encontro. Essa música é reflexo disso.
Os filhos de Witiza
segunda-feira, maio 07, 2007
"Oh Senhora, Vós Sois a segurança da nossa esperança"
Por isso é que eu gosto de ir a Fátima. Para correr para o colo da minha Mãe e pedir que me "sustente a Cruz e o caminho e me mantenha sempre nesta estrada".
Totus Tuus!
domingo, maio 06, 2007
As Quatro Padroeiras
Da minha raça altaneira
Foi Senhora da Vitória.
Rainha de Cavaleiros
Mãe doce de marinheiros
Dos nossos tempos de glória.
Em Alcácer negro dia
A Senhora da Agonia
Foi amparo em nosso mal.
Viúva de um Rei menino
Chorou connosco o destino
De ser escravo em Portugal.
Mas eis chegado Dezembro
Um belo dia que lembro
Ao povo do meu País.
Senhora da Conceição
Do teu manso coração
Nasceu uma flor-de-lis.
Hoje entre restos de flores
Reina a Senhora das Dores
Com sete espadas no peito.
Dos seus olhos, sete rios
Correm sobre os restos frios
Do meu Portugal desfeito.
Diogo Pacheco de Amorim
sábado, maio 05, 2007
Fernando Pessoa: O Amor
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Dedico este poeminha à Teresinha, obviamente.
Perdoem-me aqueles que acharem este poema romantico-enjoativo, sobretudo porque não tenho razão nenhuma para o postar a não ser gostar muito dela e ainda não lhe ter dedicado coisa alguma neste blogue
Lenda Negra I - O caso Galileu - Conclusões
A teoria heliocêntrica
Comos vimos, a Igreja não se opunha de forma alguma a esta teoria, nem aliás a nenhum dos avanços da ciência. A teoria não era nova, copérnico formula-a em 1543 (noventa anos antes do julgamento de Galileu) no livro As revoluções dos mundos celestes dedicada ao Papa Paulo III, e com um imprimatur dado por um cardeal dominicano. Daí até Galileu a Igreja conheceu onze Papas, que não só não perseguiram a tese como sempre a tiveram em consideração. Aliás a atitude da Igreja é a verdadeira atitude ciêntifica, que trata as teses como aquilo que são, hipoteses à espera ou da confirmação dos factos ou do surgimento de uma tese melhor. Este é o espirito verdadeiramente cientifico, e foi esse o espirito que Galileu não teve. A proibição da obra e do seu ensino por parte da Igreja tem base ciêntifica, é como a recusa nos nossos dias da publicação de um artigo inexacto e sem provas por parte de uma qualquer revista científica.
Perseguição à Ciência
Esta lenda de que a Igreja sempre foi "obscurantista" e contrária aos avanços cientificos perde aqui o seu maior trunfo, que passa de repente para o lado católico. Na altura do julgamento, Galileu estudava mais coisas além do movimento terrestre, e foi sempre apoiado e ajudado nos seus estudos por muitos cardeais e clérigos cientistas, aos quais dedicou muitas das suas obras.
Se sempre se falou da perseguição catóica, sempre se calou a feita pelos protestantes, e aí sim a perseguição foi dura. Logo na obra de Copérnico o perfácio é escrito por um protestante, que afirma, ele sim, que é preciso cuidado pois a teoria parecia ir contra a letra da Bíblia, coisa intoleravel para um protestante. Kepler por sua vez, protestante, defensor da teoria copernicana, foi expulso d o colégio onde ensinava pelos seus colegas protestantes que o consideravam blasfemo. Teve de abandonar a Alemanha. O mais interessante é que foi convidado para ensinar na Universidade de Bolonha, em território pontificio, ele que não só era protestante como defendia uma teoria que, segundo se diz hoje, era perseguida pela Igreja. Foi dos protestantes que surgiram as mais acérrimas criticas a todos estes cientistas e quando soube da condenação de Galileu, Lutero afirmou que se fosse com ele, Galileu tinha sido queimado.
A Igreja sempre apoiou e colaborou com todas as ciências. As Universidades são produto tipico da Cristandade. Os jesuitas, nessa época de Galileu, eram uma das grandes elites cientificas (não admira portanto que tenham sido encarregues do ensino nas escolas) Foi nessa época que o Observatório Vaticano consolidou a fama de ser um dos institutos cientificos mais prestigiados e rigorosos do mundo. Tanto que em 1870 os italianos anticlericais e maçons invadem Roma e começam a expulsar as ordens religiosas, abrem uma excepção a este instituto católico, permitindo-lhe continuar em funções.
Tudo isto porque a Igreja não tem medo da Ciência, sabe-a sua aliada, pois nada se há-de descobrir de Verdadeiro que vá contra contra aquilo que a Igreja já sabe há séculos.
Lenda Negra I - O caso Galileu
Começo esta série de artigos que prometi sobre as lendas negras falando sobre Galileu, porque ainda hoje é para muitos o sinónimo da pseudo-incompatibilidade entre a fé e a ciência e exemplo da feroz preseguição da Igreja a todos os "livres pensadores"
A lenda é conhecida por todos: Galileu era um grande cientista que defendeu a tese do heliocentrismo e foi por isso perseguido pelas garras da ignóbil Inquisição e sobre tortura foi obrigado num julgamento a abdicar das suas teses, contrárias à Bíblia. E no fim do julgamento solta a sua célebre frase histórica, mais célebre que histórica: Eppur si muove! Em algumas versões da lenda essa frase é exclamada pelo mártir da ciência enquanto é queimado vivo na praça pública.
A verdadeira história de Galileu é que já não tão conhecida...
Em primeiro lugar a tão famosa frase sabe-se hoje que é uma invenção de um jornalista que escreveu em Londres em 1757 uma história, muito bonita mas nada jornalística, sobre o modo como Galileu foi condenado e morto na fogueira.
Mas agora entremos no cerne da questão, o julgamento de Galileu: o que estava em causa não era uma suposta novidade herética que ia contra a letra da Bíblia. De facto, a teoria heliocêntrica não era uma novidade para os cientistas jesuitas da época, e muitos deles eram defensores desta teoria de Copérnico. Mas nessa época a teoria heliocêntrica e geocêntrica eram apenas isso, teorias, ambas com o mesmo peso. Só em 1748 surge a primeira prova indiscutivel da rotação da Terra, rotação que aliás só com a invenção do pêndulo de Foucault no séc. XIX é que foi possivel "ver".
Mas Galileu tinha um feitio dificil. Segundo testemunhos da época, era vaidoso e orgulhoso. E por essa razão afirmava na sua obra que a teoria heliocêntrica era um dado adquirido não uma hipótese. A aprovação que ele conseguiu para a publicação do livro foi dada na condição de ele acrescentar na sua obra que não passava de uma hipótese, coisa que ele não fez, publicando o manuscrito inalterado e continuando a ensinar que era um facto algo que na altura não poderia ser comprovado. Foi por essa razão que ele foi julgado.
Durante o julgamento, que durou quatro dias, Galilei só apresentou um único argumento a favor da sua tese: Dizia que as marés eram consequência do movimento da terra. Os seus "acusadores" disseram-lhe que isso era falso, que as marés (como hoje sabemos) eram provocadas pela atracção da lua, desmontando o único argumento que ele tinha. Então Galileu passou o resto do julgamento a insultar os cardeais que o julgavam. Tanto que no dia 22 de Junho de 1633, depois de ouvir a sentença, agradeceu aos dez cardeais (três dos quais tinham votado a favor da sua abolvição) por lhe ter sido atribuida uma pena tão leve, pois o próprio tinha consciência de ter feito de tudo para indispôr o tribunal.
Quanto à pena aplicada, não houve nem prisão, nem torturas, nem fogueiras. Aliás nem sequer sofreu o encarceramento normal de quem estava à espera de ser julgado. Quando foi chamado a Roma para o processo ficou instalado, a despesas da Santa Sé, numa grande vivenda com vista para os jardins do Vaticano e com um criado pessoal. Depois da sentença, o "condenado" instalou-se na maravilhosa Villa Médici, de onde passou ainda para o palácio do arcebispo de Siena antes de se recolher à sua villa am Arceti, onde passou a viver em prisão domiciliária. Nunca lhe proibiram de continuar os estudos, e foi nesses anos que publicou a sua obra mestra, nem lhe foram vedadas as visitas. De facto os grandes intelectuais da época iam regularmente visitá-lo para discussões científicas. Rapidamente a própria prisão foi levantada. A única pena que continuou foi a de rezar todos os dias od salmos penitênciais, mas mais uma vez esta pena foi levantada, Galileu continuou apenas porque era um homem devoto. Morreu em 1642 com indulgência plenária e benção papal.
Esta é a verdadeira história do verdadeiro Galileu.
Lendas Negras
Acabei de ler há pouco tempo este belíssimo livro do grande jornalista Vittorio Messori, numa tradução espanhola, onde ele faz uma compilação de vários artigos que escreveu para diversos jornais italianos, sobre as diversas lendas que foram criadas com o simples intuito de caluniar a Igreja Católica. Estas mentiras infelizmente são tidas hoje em dia pela maioria das pessoas, incluindo muitos católicos, como a mais pura das verdades, sobretudo porque é esta versão da história, adulterada quando não completamente inventada, que se apresenta hoje em todos os manuais escolares.
Trata por exemplo, dos descobrimentos, da inquisição ou do famoso "caso" Galileu, entre muitos outros.
É um facto que houve alguns erros ao longo da história bimilenar da Igreja, pois ela também é feita pelos homens, que erram. No entanto um estudo sério mostra que nestes 2000 anos de história a Graça superou em muito o pecado, e temos o dever como católicos de nos orgulhar desta nossa história, e não seguirmos a infeliz moda entre muitos católicos de achar que a nossa Igreja é a responsável por tudo o que houve de mal no passado e, envergonhados, ficar calados cada vez que o passado é discutido, por simples fala de conhecimento. Um estudo sério da nossa história é um dos deveres de cristão, por amor à Verdade.
Recomendo por isso a leitura deste livro a toda a gente, mesmo não existindo uma tradução portuguesa, infelizmente. No entanto é facilmente encomendável na fnac, e não é de dificil leitura, mesmo para quem como eu nunca aprendeu espanhol.
No entanto, assim que tenha tempo, vou publicando aqui pequenos resumos do muito que aprendi com este livro.
sexta-feira, maio 04, 2007
Non nobis
Já chegou ao fim o mês para o qual recomendámos a leitura do Henrique V, no entanto ainda não falámos uma vez sobre este livro. É uma grave falha que vou tentar colmatar agora, e pela qual peço desde já desculpa.
O mais marcante desta peça é sem dúvida a sua personagem central, o rei Henrique V de Inglaterra. Até porque é o único factor interessante da peça. Não que a peça seja má, passo a explicar:
Nesta obra, Shakespeare centra o seu olhar na grandiosa figura que foi o rei Henrique, e por isso propositadamente não acrescentou nada à peça que desviasse dele a nossa atenção. Acção tem pouca, resume-se a uma pequena introdução dos motivos que levam Henrique a invadir a França, mostra duas batalhas nas quais os Franceses são espancados e acaba com uma cena romântica na qual Henrique V conquista a sua prima depois de ter conquistado tudo o resto. Além disso temos um coro cuja única função é tornar a peça concisa, dando um resumo de tudo o que se passa entre cada acto.
Também as personagens são construidas sem muita profundidade psicológica, pois elas só interessam na medida em que se relacionam com o Rei.
Mas é isto que torna a peça tão grandiosa e tão bem construida, pois assim Shakespeare pode mostrar quem foi Henrique V.
E quem foi ele?
Henrique V em jovem era um devasso, que passava a vida nas tabernas com Jonh Falstaff (uma das mais divertidas personagem da peça Henrique IV) e seus amigos. O inicio do primeiro acto encontra Henrique V já após ter herdado a coroa de seu pai, e desde logo se revela muito mais maturo e ponderado que alguma vez se poderia supor.
Neste primeiro acto vemos já a sabedoria do Rei quando ele instiga os bispos a dizerem se a sua pertenção à coroa de França é justa. Pois a ele não lhe preocupam riquezas e títulos mas sim o seu povo, por isso nunca iria iniciar uma guerra sem ter a certeza da justiça e da Verdade da sua pretenção. É nesse sentido que ele afirma que "não haverá Rei de Inglaterra sem o ser de França", não como uma afirmação arrogante de tirano, mas com a consciência de que se é o herdeiro da coroa de França, é ele o responsável pelo destino e bem estar dos seus subditos, franceses ou ingleses.
É este o pensamento central de Henrique V ao longo de toda a obra: ser Rei não é um privilégio especial que lhe dê regalias e direitos. É o designio que Deus lhe destinou e sobre o qual tem que prestar contas: em primeiro lugar a Deus mas também ao seu povo.
Mas o mais espantoso é que esta consciência aguda que Henrique V tem da sua posição não o paralize, ainda para mais porque não foi educado para esse cargo nas tavernas em que se divertia com Falstaff. Mesmo sabendo do risco da sua empresa não hesita em partir para a guerra. Isto porque tem a consciência de que tudo o que acontece faz parte do designio de Deus. E isto dá-lhe a força e coragem de arriscar, mesmo em tarefas que pareçam humanamente impossiveis, como na batalha de Azincourt: "Assim como estamos não procuramos batalha, e assim como estamos não fugiremos dela."
E se isto é verdade para não temer as derrotas, é também verdade o suficiente para não se vangloriar das vitórias. Daí o Non nobis cantado pelos Ingleses após Azincourt.
Aprendamos com Henrique V a deixar tudo nas mãos de Deus, não para fugirmos da vida mas não a temer e enfrentar com galhardia e coragem tudo o que apareça.
Non nobis Domine, sed nomini tuo dai gloria
quarta-feira, maio 02, 2007
Ética??
Ironia
terça-feira, maio 01, 2007
Ameaças ao presidente da CEI
"«Se il mondo vi odia, sappiate che prima di voi ha odiato me» (Gv 15,18). Di fronte al clima di ostilità contro la Chiesa che ha fomentato scritte ingiuriose e minacce contro il presidente della Cei, tutto il movimento di Comunione e Liberazione si sente vicino a monsignor Bagnasco e prega per lui. La sua difesa della verità dell’uomo immagine di Dio è un giudizio con cui tutti dovrebbero paragonarsi con lealtà. Per questo gli diciamo grazie per il coraggio della sua testimonianza. "